31 de julho de 2025
CRIME ORGANIZADO

Agência DEA dos Estados Unidos envia carta dando apoio ao Governo do Rio de Janeiro dando apoio; secretário do RJ, Victor Santos disse que o apoio dos EUA não dá "qualquer permissão a ações do governo americano em solo brasileiro"

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Por Politica Real com agências
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DEA mandou mensagem para o RIo Foto: Sin Embargo

Com agências.

(Brasília-DF, 05/11/2025) Nessa terça-feira, 4, a Agência de Combate às Drogas federal (DEA, na sigla em inglês) do governo dos Estados Unidos enviou documento ao governo do Rio de Janeiro, uma carta, em que lamenta a morte dos quatro policiais na operação realizada nos complexos do Alemão e da Penha na semana passada.

A ação policial, que segundo as autoridades fluminenses tinha como objetivo conter a expansão do Comando Vermelho, é a mais letal já registrada no Brasil. No total, 121 pessoas morreram. O documento foi destinado ao secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victos Santos.

No texto, o governo americano elogia a coragem dos policiais e se coloca à disposição para "qualquer apoio que se faça necessário".

"Sabemos que a missão de proteger a sociedade exige coragem, dedicação e sacrifício, e reconhecemos o valor e a honra desses profissionais que deram suas vidas em defesa da segurança pública", diz um dos trechos da carta.

"Neste momento de luto, reiteramos nosso respeito e admiração pelo trabalho incansável das forças de segurança do Estado e colocamo-nos à disposição para qualquer apoio que se faça necessário."

Em nota enviada nesta quarta-feira ,5, , Victor Santos disse que o apoio dos Estados Unidos não dá "qualquer permissão a ações do governo americano em solo brasileiro".

Segundo ele, ao se colocar à disposição do Rio de Janeiro, o DEA se refere a "troca de informações com instituições de combate ao narcotráfico dos Estados Unidos, já que se trata de crime com ramificações internacionais"

"Essa interlocução nada tem a ver com qualquer permissão a ações do governo americano em solo brasileiro. Até porque não é permitido pela legislação brasileira", diz o secretário.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)