31 de julho de 2025
ECONOMIA

ECONOMIA: Confiança empresarial não avança e pessimismo se mantém, em outubro, informa FGV-IBRE

Em outubro, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 0,5 ponto, registrando 92,8 pontos.

Por Política Real com assessoria
Publicado em
Confiança empresarial não é boa Foto: Imagem do site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 03/11/2025). Na manhã desta segunda-feira, 03, o FGV-IBRE divulgou a sua pesquisa Índice de Confiança Empresarial (ICE) que ficou praticamente estável em outubro, ao recuar 0,1 ponto, para 89,5 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice segue com tendência de queda, com um recuo de 0,7 ponto.​​

“A leve queda da confiança sugere a continuidade da fase de desaceleração do ritmo de atividade econômica em outubro. Além do recuo no índice que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios, observou-se uma redução mais acentuada da confiança em segmentos que até recentemente demonstravam alguma resiliência, como a Indústria de Transformação e, sobretudo, a Construção. A boa notícia veio do Índice de Expectativas, que voltou a subir, após quatro quedas consecutivas”, avalia Aloisio Campelo Jr., pesquisador do FGV IBRE.

Em outubro, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 0,5 ponto, registrando 92,8 pontos. Com a queda, o índice retoma a tendência gradualmente declinante iniciada em janeiro deste ano, após subir discretamente no mês anterior, mantendo-se distante do patamar observado no segundo semestre de 2024, quanto operou próximo ao nível neutro dos 100 pontos. Entre seus componentes, o indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios caiu 0,7 ponto, para 91,5 pontos, e o indicador que mede o nível de demanda no momento presente recuou 0,4 ponto, para 94,1 pontos.​​​​​​

O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E), por sua vez, avançou 0,3 ponto no mês, atingindo 86,2 pontos, interrompendo a sequência de quatro quedas seguidas. A leve alta no mês foi determinada pela evolução do indicador que mede o otimismo com a demanda nos três meses seguintes, que avançou 1,9 ponto, para 85,3 pontos. No sentido contrário, o indicador que capta as expectativas em relação à evolução dos negócios seis meses à frente recuou 1,3 ponto, atingindo 87,4 pontos.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)