31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em estabilidade e no Brasil sem índices relevantes, mas haverá índice de confiança do setor da construção no Brasil

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Por Politica Real com agências
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Mercados em estabilidade Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 28/10/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em estabilidade e no Brasil, sem índices relevantes, índice de confiança do setor da construção no Brasil.

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Mercados globais

Nesta terça-feira, os futuros nos EUA operam estáveis (S&P 500: 0,0%; Nasdaq 100: +0,1%) após o rali que levou os principais índices a novos recordes. Investidores aguardam uma semana carregada de eventos, com destaque para os resultados das big techs, a decisão de política monetária do Federal Reserve e avanços nas negociações comerciais entre EUA e China. O S&P 500 fechou ontem pela primeira vez acima dos 6.800 pontos, enquanto Nasdaq e Dow Jones também atingiram máximas históricas. A expectativa é de que o Fed anuncie nesta quarta-feira o segundo corte de juros do ano, em meio à paralisação do governo americano e sinais de desaceleração no mercado de trabalho. Amazon, Alphabet, Apple, Meta e Microsoft divulgam resultados entre quarta e quinta-feira, respondendo por cerca de um quarto do valor total do índice.

Na Europa, as bolsas recuam (Stoxx 600: -0,2%) à espera da decisão do Fed e em meio à temporada de resultados corporativos. O movimento contrasta com o otimismo da véspera, quando os mercados avançaram com esperanças de uma trégua comercial entre EUA e China. HSBC sobe 2,5% após divulgar números acima do consenso. O mercado precifica em 96% a probabilidade de um corte de 25 pontos-base pelo Fed nesta reunião, segundo o CME FedWatch, enquanto investidores buscam sinais de novos cortes até o fim do ano.

Na China, os mercados fecharam em queda (HSI: -0,3%; CSI 300: -0,5%) acompanhando o recuo em outras bolsas asiáticas, em meio à assinatura de um novo acordo sobre terras raras entre EUA e Japão que ofuscou o rali em Wall Street. No Japão, o Nikkei 225 recuou 0,6% e o Topix 1,2% após renovar recordes, enquanto o Kospi caiu 0,8% na Coreia do Sul, apesar do PIB acima do esperado. O sentimento na Ásia é de cautela antes do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, marcado para quinta-feira, que pode selar um acordo preliminar sobre exportações minerais, compras agrícolas e o futuro do TikTok.

IBOVESPA +0,55% | 146.969 Pontos.  CÂMBIO -0,41% | 5,37/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a segunda-feira em alta de 0,6%, aos 146.969 pontos, renovando o recorde histórico de fechamento do índice. A reunião entre Lula e Trump, realizada no último domingo (26), esteve no foco dos investidores em meio às negociações entre os dois países sobre as tarifas impostas ao Brasil pelos EUA. Além disso, o movimento de apetite por risco foi reforçado pelo Boletim Focus, que apontou uma queda nas expectativas de inflação para todo o horizonte, mas especialmente para 2025.

As ações da Usiminas (USIM5, +10,5%) subiram, em meio ao otimismo dos investidores com a potencial implementação de mecanismos de defesa que favoreçam as siderúrgicas locais (veja aqui mais detalhes). A companhia também divulgou resultados na última sexta-feira (24), considerados neutros pelos nossos analistas da XP, apesar de melhora das perspectivas para o 4T25 (veja aqui o comentário completo). Na ponta negativa, Raízen (RIAZ4, -2,1%) recuou após a agência Fitch rebaixar a nota de crédito da companhia de BBB para BB-.

Nesta terça-feira, serão divulgados os dados de confiança do consumidor do Conference Board nos EUA. Pela temporada de resultados do 3T25, destaque para Hypera e Intelbras. Por fim, pela temporada internacional, todos os olhos se voltam para os balanços das big techs Alphabet, Meta e Microsoft.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com pouca variação ao longo da curva. No Brasil, os juros operam perto da estabilidade, em meio à agenda esvaziada e à baixa liquidez, mas com algum otimismo em torno das negociações entre EUA e Brasil. O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+0,7bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,84% (+1,8bps); DI jan/29 em 13,05% (+0,9bps); DI jan/31 em 13,31% (- 0,4bps).

Nos EUA, as taxas também seguem de lado, com os rendimentos dos Treasuries de 2 anos subindo levemente antes da decisão do Fed na quarta-feira. Com isso, os rendimentos de dois anos terminaram o dia em 3,49% (+1,05bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,01% (- 0,94bps).

IFIX

O IFIX encerrou a segunda-feira em alta de 0,12%, refletindo o desempenho positivo dos fundos de tijolo (+0,14%) e dos fundos de papel (+0,08%). valorização foi influenciada pelo Boletim Focus, que sinalizou redução nas expectativas de inflação, especialmente para o horizonte de 2025, e pela sinalização após a reunião entre Lula e Trump, indicando disposição para avançar em um acordo comercial. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se VILG11 (+2,5%), HGRE11 (+2,5%) e VGRI11 (+2,3%). Já entre as principais quedas, figuraram GZIT11 (-0,9%), SNFF11 (-0,9%) e XPSF11 (-0,8%).

Economia

Após a reunião entre Lula e Trump, ambos sinalizaram disposição para avançar em um acordo comercial. Segundo o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, os EUA concordaram em estabelecer uma agenda de reuniões técnicas para avançar nas negociações.

Hoje, agenda sem divulgação de indicadores relevantes. O destaque fica para o índice de confiança do setor da construção no Brasil.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)