31 de julho de 2025
BRASIL/ESTADOS UNIDOS

Imprensa internacional repercute a decisão dos Estados Unidos de retirar as sanções sobre o ministro Alexandre de Moraes e de sua esposa Viviane Barci de Moraes

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Por Politica Real com agências
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Imprensa internacional repercute Alexandre de Moraes foto: Imagem do X da Bloomberg

Com agências

(Brasília-DF, 12/12/2025). A imprensa internacional repercutiu nesta sexta-feira,12, a decisão dos Estados de retirar nome do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da esposa dele, Viviane Barci de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky

O jornal britânico Financial Times (FT) lembrou que foi Moraes quem supervisionou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, hoje condenado e preso por tentativa de golpe, e classificou a notícia desta sexta como "o mais recente movimento de Washington para reconstruir pontes com o Brasil"

O FT destaca que a medida ajuda a abrir caminho para o aquecimento das relações entre os EUA e o Brasil após uma crise no início do ano, quando o presidente Donald Trump tentou forçar o Brasil a abandonar o caso contra Bolsonaro, chamando-o de "caça às bruxas".

Sobre Lula, o veículo de imprensa britânico disse que o presidente "rejeitou a pressão", dizendo que não permitiria que seu país fosse ditado de fora e que queria que o Judiciário independente fosse respeitado.

A agência de notícias americana Bloomberg lembrou que a suspensão das sanções ocorre após Trump aliviar as tarifas que havia aplicado às exportações brasileiras, também numa tentativa de fazer pressão e ajudar Bolsonaro.

Já a agência de notícias Reuters também contextualizou que "Trump havia acusado Moraes de usar o Judiciário como arma, autorizar detenções arbitrárias antes do julgamento e suprimir a liberdade de expressão". Mas que agora ele está livre de sanções.

O jornal americano Washington Post reproduziu a notícia da agência Associated Press (AP), também destacando que Moraes liderou o julgamento contra o ex-presidente Bolsonaro.

A AP contextualiza que Bolsonaro foi condenado por arquitetar um plano para permanecer no poder apesar de sua derrota na eleição de 2022 para o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva — acusações semelhantes às enfrentadas por Trump depois que uma multidão de seus apoiadores atacou o Capitólio dos EUA em 2021.

O Financial Times ainda menciona o papel de Eduardo Bolsonaro nos EUA para tentar as sanções contra o Brasil, destacando a nota de que ele "recebeu com pesar" a notícia.

( da redação com informações de BBC. Edição: Política Real)