31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais com sinais mistos e no Brasil atenção a divulgação do balanço de algumas grandes empresas

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Por Politica Real com agências
Publicado em
Mercados com sinais mistos Foto: Arquivo da Política Real

(Brasilia-DF, 23/10/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call”da XP Investimentos apontando que os mercados estão com sinais mistos. No Brasil, sem índices relevantes mas o mercado vai estar atento a divulgação de alguns balanços de grandes empresas.

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Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA avançam levemente (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: +0,1%) após resultados mistos de grandes companhias e nova alta expressiva do petróleo. Tesla cai 3,5% no pré-mercado tendo divulgado lucro trimestral abaixo do esperado, abrindo a temporada de balanços das Magnificent Seven. IBM recua 6,5%, com receita em linha, mas abaixo do esperado em software, enquanto T-Mobile e Blackstone divulgam resultados antes da abertura e a Intel apresenta seu balanço após o fechamento.

Os preços do petróleo sobem mais de 4% após novas sanções dos EUA contra gigantes russas de energia, pressionando Moscou a encerrar a guerra na Ucrânia. Os investidores também aguardam o CPI de setembro, adiado pelo shutdown, que agora está em sua quarta semana, que deve ajudar a calibrar apostas de novo corte de 0,25 pp pelo Fed na próxima reunião.

Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,2%) com foco em uma leva de resultados trimestrais. As ações da Kering disparam 9,9% após o grupo reportar receita de EUR 3,4 bi, superando o consenso do mercado, ainda que as vendas da Gucci tenham recuado 14% no ano. Lloyds (-0,2%) divulgou lucro antes de impostos de £1,2 bi, levemente acima do esperado, e SAP (-2,5%) apresentou crescimento de 7% na receita, impulsionado pelo avanço de 22% em cloud. O mercado também repercute a alta do petróleo e as novas sanções da União Europeia contra o setor energético russo.

Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,7%; CSI 300: +0,3%) acompanhando a recuperação do petróleo e o alívio parcial nas tensões comerciais com os EUA. Em Hong Kong, o Hang Seng foi impulsionado por ganhos no setor de tecnologia, enquanto no continente o CSI 300 avançou com apoio de estatais de energia. No Japão, o Nikkei 225 caiu 1,4% e o Topix recuou 0,4%, interrompendo a sequência de recordes, com pressão sobre SoftBank (-4,7%) após a empresa anunciar emissão de títulos em dólar e euro para financiar novos investimentos em IA.

Nesta quinta-feira, destaque para os dados de vendas de casas existentes nos EUA referentes a setembro. Pela temporada internacional de resultados do 3T25, os principais balanços serão Blackstone, Intel, Ford e Newmont.

IBOVESPA +0,55% | 144.872 Pontos.   CÂMBIO +0,13% | 5,40/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em queda de 0,6%, aos 144.873 pontos. No cenário internacional, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China permaneceram no radar dos investidores após o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, confirmar que a Casa Branca estuda impor restrições às exportações de softwares produzidos com os EUA para a China. No Brasil, a temporada de resultados do 3T25 teve início com a divulgação do balanço da Weg (WEGE3, +0,9%), cujos números vieram em linha com nossas estimativas, embora alguns sinais positivos comecem a aparecer para a companhia (veja mais detalhes aqui).

A ação da Vamos (VAMO3, +5,5%) subiu, estendendo o movimento de 6,9% de alta do último pregão, após a companhia divulgar sua prévia operacional do 3T25, que veio em linha com as expectativas dos nossos analistas, apresentando um sólido crescimento de receita (veja aqui o comentário completo). Na ponta negativa, Assaí (ASAI3, -7,1%) recuou, após um banco de investimentos rebaixar a recomendação dos papéis da companhia de neutro para venda.

Nesta quinta-feira, destaque para os dados de vendas de casas existentes nos EUA referentes a setembro. Pela temporada internacional de resultados do 3T25, os principais balanços serão Blackstone, Intel, Ford e Newmont.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com fechamento ao longo da curva. Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries foram influenciados por incertezas nas negociações com a China e notícias sobre possíveis restrições a softwares, elevando a cautela dos investidores. No Brasil, a curva local também encerrou em queda, sem grandes novidades no noticiário local que justificassem o movimento. Assim, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,44% (- 0,95bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 3,94% (- 2,3bps). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+0,2bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,88% (- 4,6bps); DI jan/29 em 13,15% (- 5,9bps); DI jan/31 em 13,42% (- 6,5bps).

IFIX

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira em queda de 0,12%, acumulando perdas de 0,60% em outubro, refletindo uma correção após o movimento de valorização dos últimos meses. Os FIIs de Papel foram o destaque negativo da sessão, com recuo médio de 0,14%, enquanto os FIIs de Tijolos registraram variação média de -0,04%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se CACR11 (+2,7%), BLMG11 (+2,2%) e RBRL11 (+1,9%). Por outro lado, as principais quedas ficaram com BTAL11 (-3,6%), PVBI11 (-1,8%) e ITRI11 (-1,8%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)