31 de julho de 2025
ENERGIA

Estado mais afetados com o apagão foi São Paulo; Alexandre Silveira, se reuniu com ONS, disse que “sistema elétrico respondeu corretamente, dentro dos protocolos previstos”

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Por Politica Real com assessoria
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Linhas de transmissão de SP foram as mais atingidas Foto: portal Gov.br

(Brasília-DF, 14/10/2025)  Após a interrupção do fornecimento de energia elétrica nas cinco regiões do país face a incêndio em central elétrica no Paraná, o o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que se reuniu com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para avaliar as causas do incidente.

“O sistema elétrico respondeu corretamente, dentro dos protocolos previstos, e as interrupções foram rapidamente sanadas. As melhorias adotadas desde 2023 mostraram resultado, e seguimos atuando de forma preventiva para fortalecer a confiabilidade do sistema”, afirmou Alexandre Silveira.

Os estados mais afetados foram São Paulo (2,6 GW), seguido de Minas Gerais (1,2 GW), Rio de Janeiro (900 MW) e Paraná (900 MW). Segundo o ONS, às 00h32 houve perturbação de grande porte no Sistema Interligado Nacional (SIN), com desligamento controlado de cerca de 10 GW de carga, para evitar o escalonamento da interrupção e minimizar os impactos aos consumidores.

A ocorrência teve início em incêndio em reator da Subestação de Bateias (PR), o que provocou o desligamento da instalação de 500 kV e a desconexão entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste, configurando contingência severa.

A recomposição das cargas foi conduzida de forma controlada desde os primeiros minutos. Em menos de uma hora, o fornecimento nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foi integralmente restabelecido, alcançando mais de 90% do sistema. A Região Sul, onde se originou a interrupção, teve normalização total por volta de 2h, tempo inferior ao registrado em eventos semelhantes anteriores.

Durante a reunião com o ONS, foi apresentada a análise inicial das causas do evento, que servirá de base para a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação (RAP), documento técnico que identifica as causas, os pontos de melhoria e as ações necessárias das empresas do setor para evitar novas ocorrências.

Preliminarmente, concluiu-se que o evento não ocorreu por falta de energia, mas em razão de uma falha técnica pontual em equipamento da subestação, havendo abundância de geração energética no período. Além disso, foi destacado, na reunião desta terça-feira, que o Sistema Integrado Nacional (SIN) é robusto e seguro, servindo de exemplo para outros países.

O ONS deverá concluir o RAP em 30 dias. O Ministério de Minas e Energia (MME) continuará acompanhando o processo de apuração e divulgará atualizações oficiais conforme o avanço dos trabalhos técnicos.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)