31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil sermana terá a divulgação do IPCA de setembro

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Por Politica Real com agências
Publicado em
Mercados em alta Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 06/10/2025). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil destaque para o IPCA na quinta-feira.

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Nesta segunda-feira, os futuros em nos EUA operam em alta (S&P 500: +0,3%; Nasdaq 100: +0,5%), após uma semana positiva que levou os principais índices americanos a novas máximas históricas. O rali recente, impulsionado pelo setor de tecnologia e pela expectativa de cortes de juros, tem se sustentado apesar do prolongamento do shutdown do governo, que segue sem acordo no Congresso. Na agenda, o destaque da semana será o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na quinta-feira, além de resultados trimestrais de empresas como PepsiCo.

Na Europa, as bolsas recuam (Stoxx 600: -0,2%) após cinco sessões consecutivas de alta, refletindo a renúncia do primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu, que ficou menos de um mês no cargo e gerou nova instabilidade política em Paris. Entre as empresas, Aston Martin despenca -10% após alertar para menor lucratividade, e a Renault cai -1% com planos de cortar 3 mil vagas. No lado positivo, Stellantis sobe +2% após anunciar investimento de US$ 10 bilhões nos EUA.

Na China, o CSI 300 permaneceu fechado devido feriado da “semana dourada”, mas o índice em Hong Kong apresentou queda no dia (HSI: -0,7%). No Japão, as bolsas dispararam (Nikkei: +4,8%; Topix: +3,1%) e atingiram recordes históricos após a eleição de Sanae Takaichi como nova líder do Partido Liberal Democrata, que deve se tornar a primeira premiê mulher do país. O resultado impulsionou o iene, que rompeu a marca de 150 por dólar, e elevou ações de empresas industriais e tecnológicas. O mercado espera continuidade da política monetária expansionista do Banco do Japão sob Takaichi.

Economia

Nos Estados Unidos, o embate entre republicanos e democratas em torno de garantias na área da saúde mantém o impasse político e aumenta o risco de demissões em massa no funcionalismo público, segundo um funcionário da Casa Branca.

Semana movimentada na agenda internacional. Nos Estados Unidos, apenas indicadores privados serão divulgados, uma vez que a paralisação do governo mantém suspensa a publicação dos dados oficiais. Destaque para a ata da última reunião de política monetária do banco central (quarta-feira). Ademais, os dirigentes da autoridade monetária discursarão ao longo da semana. No Japão, será divulgado o índice de preços ao produtor (quinta-feira).

IBOVESPA +0,17% | 144.200 Pontos.   CÂMBIO -0,11% | 5,33/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a semana em queda de 0,9% em reais e 0,7% em dólares, aos 144.201 pontos.

Entre os destaques positivos da semana, tivemos Eletrobras (ELET3, +3,4%; ELET6, +4,2%), que avançou após revisão positiva de preço-alvo por um banco de investimentos.

Na ponta negativa, Magazine Luiza (MGLU3, -18,2%) recuou em movimento de correção, após ter acumulado alta de 67,5% entre 21 de agosto e sua última máxima em 26 de setembro. Confira o resumo da Bolsa na semana.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com forte abertura nos vértices longos da curva, refletindo a preocupação do mercado com a trajetória fiscal do país. As taxas de juro real também tiveram alta, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2032 terminando em 7,93% a.a. (vs. 7,77% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+0,6bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,11% (+9bps); DI jan/29 em 13,43% (+20bps); DI jan/31 em 13,62% (+18bps); DI jan/35 em 13,67% (+14,5bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram em 3,57% (-7,3bps vs. semana anterior), enquanto os de dez anos em 4,12% (-5,5bps). O dólar encerrou estável em R$/US$ 5,34. A moeda acumula queda de 13,6% no ano.

IFIX

A semana foi marcada pela abertura da curva de juros no Brasil, influenciada principalmente pelo aumento na percepção de risco fiscal após a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, além das discussões sobre novos benefícios sem contrapartidas claras. Ainda assim, o IFIX encerrou a semana em alta, com valorização de 0,17%, impulsionado principalmente pelos fundos de papel, que registraram valorização média de 0,21%. Os fundos de tijolos, por sua vez, apresentaram desempenho médio de 0,10%, devido à maior sensibilidade à curva de juros futura.

 No Brasil, destaque para a divulgação do IPCA de setembro (quinta-feira). Por fim, a balança comercial de setembro será divulgada hoje.  

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)