31 de julho de 2025
7 DE SETEMBRO

Gilmar Mendes, decano do STF, diz, em resposta a criticas, que não existe ditadura da toga, mas cumpre seu papel de guardião da Constituição Federal

Ele fala dos perigos do autoritarismo e faz relatos com recordações que o país viveu

Por Politica com redes sociais
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Gilmar Mendes faz postagem Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 07/09/2025). O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, o decano da Corte fez uma postagem nas redes sociais, no final do dia deste 7 de Setembro, afirmando que o STF não impõe uma “ditadura da toga”, mas que o STF é o guardião da Constituição Federal.

“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil “ditadura da toga”, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais.”, disse.

Ele fala dos perigos do autoritarismo e faz relatos com recordações que o país viveu.

“Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República.”, disse.

O ministro Gilmar Mendes que não é membro da Primeira Turma que vai julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro diz que o Brasil não tolera mais são as tentativas de golpe de Estado.

“O que o Brasil realmente não aguenta mais são as sucessivas tentativas de golpe que, ao longo de sua história, ameaçaram a democracia e a liberdade do povo. É fundamental que se reafirme: crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam.”, finaliza.

( da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)