COMENTÁRIO DO DIA: Vai que fazer alguém sangrar!

(Brasília-DF, 12/08/2025)   A manhã começou com 11ºC e tempo claro no centro da Capital do Brasil. Dia mais frio do ano, pouco mais de 6ºC em outras áreas mais distantes. A temperatura mais alta vai chegar a 28ºC.

Não haverá sessão no TSE, como de hábito nas terças-feiras. Não haverá sessão no plenário do STF, também.

Na Câmara, teremos um dia movimentado. Sessão de homenagem e sessão no plenário. Trabalho nas comissões.

No Senado, haverá sessões e trabalho nas comissões.

O presidente Lula, está sendo cobrado para colocar na rua a MP para compensações do tarifaço em diversos setores econômico. Ele terá um dia de reunião com alguns ministros. Ontem, ele teve longas conversas sobre o assunto!

O mercado atento a MP das compensações e hoje é dia de divulgação do IPCA de junho. E o que mais?!

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COMENTÁRIO

Em setembro de 1793, ainda estamos em agosto, começava a fase do Terror na Revolução Francesa.

Robespierre, lembra dele, eliminava os inimigos da revolução, mas o bicho pegou quando ele mandou para guilhotina o heroico Danton, membro, como ele, do Comitê de Salvação Pública. Nada mais simbólico. Corre a lenda que o sangue de Danton era o mais vermelho que se viu jorrar.

Hugo Motta é político paraibano. Ele vem da terra de Epitácio Pessoa, da República Velha, João Pessoa, da revolução de 30, do getulista José Américo, de Ronaldo Cunha Lima, pós 1988.  Nenhum deles chegou a tanto poder tão novo como Motta

Hugo Motta viu na crise do Motin parlamentar seu pior momento. Ele tem jeito de cavalheiro, deveria ter usado a guilhotina, mas sua turma não deixou.

Na terra de Hugo Motta se diz que boi sabe a cerca que fura. Parece que passou a hora da guilhotina, então ele vai ter que usar o punhal, arma que para eliminar tem que sentir o cheiro de quem se mata.

Entre sua turma e a necessidade de honrar a tradição firme da política paraibana, goste-se ou não, ele está fadado a fazer alguém sangrar em praça pública para reestabelecer sua autoridade.

A política é uma atividade nobre, mas às vezes o sangue jorrado dá autoridade para nobres missões!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)