BOA NOTÍCIA: IBGE revela, com PNAD contínua, que desocupação fica em 5,8% a menor da história, com recorde de pessoas com carteira assinada; pessoas com carteira assinada chega a 39 milhões
A população desocupada (6,3 milhões) recuou 17,4% (ou menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 15,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano
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(Brasília-DF, 31/07/2025). Na manhã desta quinta-feira,31, o IBGE divulgou a sua PNAD contínua referente ao segundo trimestre (abril-maio-junho) de 2025 revelando que a taxa de desocupação ficou em 5,8% e foi a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -1,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (7,0%) e -1,1 p.p. ante o trimestre móvel encerrado em junho de 2024 (6,9%).
A população desocupada (6,3 milhões) recuou 17,4% (ou menos 1,3 milhão de pessoas) no trimestre e caiu 15,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.
A população ocupada (102,3 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 1,8% (mais 1,8 milhão) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) repetiu o recorde ocorrido no trimestre encerrado em novembro de 2024: 58,8%, subindo nas duas comparações: 0,9 p.p. no trimestre (57,8%) e 1,0 p.p. (57,8%) no ano.
A taxa composta de subutilização (14,4%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -1,5 p.p. frente ao trimestre anterior (15,9%) e - 2,0 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (16,4%). A população subutilizada (16,5 milhões) caiu nas duas comparações: -9,2% (menos 1,7 milhão) no trimestre e -11,7% (menos 2,2 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas (4,6 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 8,3% (menos 415 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (65,5 milhões) manteve estabilidade nas duas comparações.
A população desalentada (2,8 milhões) caiu 13,7% (436 mil pessoas a menos) no trimestre e caiu 14,0% (menos 449 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,5%) caiu 0,4 p.p. no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.
O número de empregados no setor privado (52,6 milhões) cresceu em ambas as comparações: 1,3% (mais 696 mil pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 1,4 milhão) no ano.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde da série histórica, chegando a 39,0 milhões, com altas nas duas comparações: 0,9% (mais 357 mil pessoas) no trimestre e 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) subiu 2,6% (mais 338 mil pessoas) no trimestre e manteve estabilidade no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde da série e cresceu nas duas comparações: 5,0% (mais 610 mil pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 423 mil) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,8 milhões) foi recorde e cresceu nas duas comparações: 1,7% (mais 426 mil pessoas) no trimestre e 3,1% (mais 767 mil) no ano.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (ou 38,7 milhões de trabalhadores informais) contra 38,0 % (ou 38,2 milhões) no trimestre encerrado em março de 2025 e 38,7 % (ou 38,6 milhões) no trimestre encerrado em junho de 2024.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.477) foi recorde, crescendo nas duas comparações: 1,1% no trimestre e 3,3% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 351,2 bilhões) foi recorde, crescendo em ambas as comparações: 2,9% (mais R$ 9,9 bilhões) no trimestre e 5,9% (mais R$ 19,7 bilhões) no ano.
O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de abril a junho de 2025, chegou a 108,6 milhões de pessoas, recorde da série histórica, crescendo 0,5% (mais 492 mil pessoas) frente ao trimestre móvel de janeiro a março de 2025. Ante o mesmo trimestre de 2024, houve expansão de 1,2% (acréscimo de 1,3 milhão de pessoas).
A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento somente no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais 807 mil pessoas), com estabilidade nos demais.
O rendimento médio mensal real por grupamentos de atividade, frente ao trimestre móvel anterior, mostrou aumento na categoria de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,6%, ou mais R$ 72). Os demais grupamentos mostraram estabilidade.
O rendimento médio mensal real segundo a posição na ocupação, frente ao trimestre móvel anterior, manteve estabilidade em todas as posições.
IBGE atualiza a PNAD Contínua a partir dos dados demográficos do Censo 2022
A partir hoje, 31 de julho de 2025, as estimativas dos trimestres móveis da PNAD Contínua foram atualizadas e reponderadas, para refletir as novas estimativas populacionais do IBGE, baseadas no Censo 2022.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)