31 de julho de 2025
ECONOMIA

Lula cobra porque o gás não reduz de preço depois que Petrobras baixou o preço nas distribuidoras; Wadih Damous pede explicações em 48 horas representando os consumidores

O presidente da Secanon, Wadih Damous, deu declaração sobre esse pedido do Presidente da República. Ele oficiou as empresas de gás darem satisfação em 48 horas.

Por Politica Real e redes sociais
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(Brasília-DF, 31/07/2025) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou no final da tarde desta quinta-feira, 31, em redes sociais, que determinou que se investigue por qual motivo o preço do gás não baixa ,mesmo com a decisão da Petrobras em reduzir o preço para as distribuidoras.

“A Petrobras anunciou, mais uma vez, uma redução no valor do gás natural nas refinarias. Porém, temos observado que muitas vezes a redução não está chegando para o consumidor.

Determinei à Senacon que verifique como está sendo feita a composição dos preços praticados pelas empresas, para que possamos entender, à luz do Código de Defesa do Consumidor, por que as reduções de preços realizadas pela Petrobras não estão sendo repassadas à população.”, disse.

O presidente da Secanon, Wadih Damous, deu declaração sobre esse pedido do Presidente da República. Ele oficiou as empresas de gás darem satisfação em 48 horas.

Como foi

Na segunda-feira, 28 de julho, a Petrobras anunciou que a partir de  partir de 1º de agosto o preço do gás natural vendido pela Petrobras às distribuidoras, preço médio da molécula, com uma redução média 14% em relação ao trimestre anterior

Segundo a Petrobras, desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 32%, incluindo o efeito da redução de agosto

Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Para o trimestre que inicia em agosto de 2025 a referência do petróleo Brent caiu 11,0% e o câmbio teve apreciação de 3,2% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar reduziu 3,2%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)