ANÁLISE: Steve Jobs, Aristóteles e a semente do futuro
Jobs dizia que, se pudesse ter ao seu lado um tutor tão sábio quanto Aristóteles, com quem pudesse aprender a qualquer momento, seria uma experiência extraordinária
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Por Alek Maracajá
Steve Jobs, Aristóteles e a semente do Futuro
…Califórnia, 1985 entrevista à Newsweek
Em 1985, muito antes da revolução digital que vivemos hoje, Steve Jobs já enxergava o potencial dos computadores como extensões da mente humana. Durante uma entrevista à revista Newsweek, ele revelou não apenas uma visão de futuro, mas uma filosofia sobre educação, conhecimento e tecnologia.
Jobs dizia que, se pudesse ter ao seu lado um tutor tão sábio quanto Aristóteles, com quem pudesse aprender a qualquer momento, seria uma experiência extraordinária. E completava: era exatamente isso que buscava ao criar computadores máquinas que ampliassem o pensamento, ensinassem, provocassem, personalizassem o saber.
“If I had a tutor that was as smart as Aristotle and I could have him around all the time to ask questions, I’d be thrilled. That’s what we’re trying to do with computers.”- Jobs, 1985
Naquela época, era apenas uma aspiração. Hoje, com o avanço da inteligência artificial generativa, esse tutor existe e responde em tempo real.
O ChatGPT é, em parte, a realização desse sonho: um sistema treinado com bilhões de parâmetros, capaz de dialogar, ensinar e aprender com cada interação. Um salto que une a filosofia clássica à computação moderna.
Estamos vivendo a era da sociedade hiperconectada, onde milhões de dados são produzidos, analisados e replicados em frações de segundos. A cada toque, um novo dado. A cada busca, uma nova trilha de conhecimento.
Mas esse novo mundo também traz desafios. Informação virou excesso. Verdade virou disputa. O tutor digital precisa ser ético, transparente e humanizado.
Jobs sonhou. A tecnologia alcançou. Agora, o desafio é nosso: compreender, interpretar e usar essa inteligência a favor da humanidade.
( com informações de redes sociais)