ECONOMIA

ECONOMIA: Confiança da Construção cai em julho, informa FGV-IBRE

A queda da confiança da construção em julho resultou exclusivamente da piora das expectativas para os próximos meses.

Por Política Real com assessoria
Publicado em
FGV-IBRE mostra sobre a confiança na construção Foto: site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 28/07/2025) Na manhã desta segunda-feira, 28, o FGV-IBRE divulgou a sua pesquisa Índice de Confiança da Construção (ICST) que recuou 1,3 ponto em julho, para 92,7 pontos, menor nível desde junho de 2021 (92,3 pontos). Na média móvel trimestral, o índice cedeu 0,3 ponto, mantendo a tendência de baixa.

“O segundo semestre começou com deterioração das expectativas em relação aos próximos meses: a percepção generalizada das empresas dos diversos segmentos setoriais é de que os negócios e a demanda ficarão piores. Ainda há mais empresas que indicam que haverá aumento da demanda, mas o saldo de julho foi o menor desde maio de 2021. Por outro lado, os empresários também apontam que a atividade corrente segue aquecida e mantendo a pressão sobre o mercado de trabalho. Os próximos meses irão mostrar se esse foi um movimento pontual ou se, de fato, pode-se esperar uma desaceleração mais intensa do ciclo de negócios”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

A queda da confiança da construção em julho resultou exclusivamente da piora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 3,3 pontos, para 93,0 pontos, menor nível desde maio de 2021 (89,1 pontos). O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,5 ponto, atingindo 92,5 pontos.

Os dois componentes do ISA-CST subiram: o indicador de situação atual dos negócios aumentou 0,4 ponto, alcançando 92,0 pontos, e o indicador de volume de carteira de contratos cresceu 0,6 ponto, para 93,0 pontos. Entre os componentes do IE-CST, ambos retrocederam: o indicador de demanda prevista nos próximos três meses recuou de 3,4 pontos, para 94,3 pontos, e o de tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 3,1 pontos, chegando aos 91,7 pontos.

O NUCI da Construção cedeu 1,1 ponto percentual (p.p.), para 78,2%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos caíram 1,1 e 1,7 ponto percentual, para 79,2% e 72,2%, respectivamente.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)