Ciro Nogueira cobra Governo sobre conciliação proposta pelo STF, diz que pessoas de baixa renda vão pagar mais IOF; Fernando Haddad, na rede social, diz que a oposição não tem argumento e mente

( Publicada originalmente às 15 h 06 do dia09/07/2025) 

(Brasília-DF, 10/07/2025) Nesta quarta-feira, 09, o senador Ciro Nogueira(Progressistas-PI), presidente nacional de seu partido, falou no Globo News em Ponto que o aumento do IOF atingia as pessoas de baixa renda. Nesta tarde, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, rebateu dizendo que a oposição sem argumento “mente”.

“Quem não tem argumento, mente:  O IOF da pessoa física não aumentou nem um centavo. Quem aumentou foi Bolsonaro.

Nós criamos o Acredita, o Desenrola e o consignado privado. Nome limpo e crédito mais barato.  A oposição precisa se informar — e parar de mentir.”, disse.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, também disse que Ciro Nogueira faltava com a verdade.

“Ciro Nogueira, presidente do PP, foi à TV hoje espalhar mentiras sobre o decreto do IOF.

A medida não afeta e nunca afetou o crédito das pessoas físicas, que não teve alteração. Deveria se lembrar também que o IOF sobre transações internacionais, que o decreto estipula em 3,5%, era de 6,38% no governo de Bolsonaro. Falar mentiras como essa, na TV e nas redes sociais, não é fazer oposição ao governo. É trabalhar contra o país, o que marcou o desgoverno em que Ciro Nogueira foi ministro. O governo de  Lula trabalha por justiça tributária.”, disse.

Como foi

Ao ser questionado sobre o discurso do governo que contrapõe ricos e pobres, Ciro Nogueira afirmou que “essa campanha prejudica e é desleal” no fluxo das negociações e das votações. “Não queremos mais crise no nosso país. Isso é muito ruim para a democracia”.

O presidente nacional do Progressistas, na entrevista concedida mais cedo na GloboNews disse que o aumento do IOF iria atingir as pessoas de baixa renda.

“Se quiser cobrar IOF de quem gasta no exterior, não tem problema, isso a gente pode colocar nessa discussão. Mas as pessoas de baixa renda não podem mais ser sacrificadas no nosso país”, declarou.

( da redação com redes sociais. Edição: Política Real)