31 de julho de 2025
Brasil e Economia

SERVIÇOS: Setor de Serviços cresçeu em 21 das 27 Unidades da Federação; atividades turísticas cresce 19,3% em agosto

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 38,8% frente a igual período de 2019

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( Publicada originalmente às 10h 39 do dia 14/10/2020) 

(Brasília-DF, 15/10/2020) O IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estística) divulgou nesta quarta-feira, 14, a sua Pesquia Mensal de Serviços referente ao mês de agosto de 2020 mostrando mais um indicativo de evolução da atividade econômica em meio a pandemia.    Regionalmente, 21 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em agosto, frente a julho, acompanhando o avanço observado nacionalmente.

Entre os locais em alta nesse mês, São Paulo (2,5%) exerceu o impacto positivo mais importante. Outras contribuições positivas relevantes vieram de Minas Gerais (5,8%), do Rio de Janeiro (1,9%) e de Santa Catarina (3,4%). Em contrapartida, Mato Grosso (-2,7%) e Tocantins (-5,5%) registraram as principais retrações.

Frente a agosto de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-10,0%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa foi São Paulo (-9,7%), seguido por Rio de Janeiro (-7,5%), Paraná (-14,1%), Bahia (-23,4%) e Rio Grande do Sul (-15,1%). Por outro lado, Rondônia (0,0%) manteve estabilidade frente a agosto de 2019.

Já no acumulado de 2020, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-9,0%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 26 das 27 unidades da federação também mostraram retração na receita real de serviços.

O principal impacto negativo em termos regionais veio de São Paulo (-8,4%), seguido por Rio de Janeiro (-6,9%), Rio Grande do Sul (-14,5%) e Minas Gerais (-8,7%). Por outro lado, a única contribuição positiva no índice nacional veio de Rondônia (3,5%).

Imagem divulgada pelo IBGE em sua apresentação da PMS de agosto 2020

Turismo

Em agosto de 2020, o índice de atividades turísticas cresceu 19,3% frente a julho, quarta taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 63,4%. O segmento de turismo havia acumulado uma expressiva perda, entre março e abril (-68,0%).

As 12 unidades da federação onde esse indicador é investigado tiveram altas, com destaque para São Paulo (15,8%), seguido por Rio de Janeiro (15,0%), Ceará (85,4%), Minas Gerais (22,9%), Bahia (48,4%), Paraná (28,8%) e Goiás (47,1%).

Frente a agosto de 2019, o volume de atividades turísticas no Brasil caiu 44,5%, sexta taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; agências de viagens; e locação de automóveis.

Nesse caso, o setor dos serviços de turismo recuou nas 12 unidades da federação onde o indicador é investigado, com destaque para São Paulo (-47,0%), Rio de Janeiro (-33,5%), Minas Gerais (-41,5%), Bahia (-59,6%), Rio Grande do Sul (-55,1%) e Pernambuco (-54,5%).

No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 38,8% frente a igual período de 2019, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens.

Houve quedas nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (-40,4%), Rio de Janeiro (-32,1%), Minas Gerais (-37,6%), além de Bahia (-41,8%), Rio Grande do Sul (-45,5%) e Paraná (-37,5%).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)