31 de julho de 2025

Rollemberg pede a Eunício que vote a MP do Refis Previdenciário; ele disse que o DF tem um déficit de R$ 240 milhões mensais

Hoje, segundo Rollemberg, o Distrito Federal teria um déficit mensal de R$ 240 milhões na Previdência, tendo que retirar recursos do Tesouro para pagar aposentados, quando tem a receber R$ 780 milhões do governo federal.

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Nesta quinta-feira, 10 de agosto, Rodrigo Rollemberg,  governador do Distrito Federal, que foi senador voltou hoje ao Senado para visitar o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e para pedir apoio para que seja votada a Medida Provisória (MPV) 778/2017, que trata do Refis Previdenciário.    Ele esteve acompanhado dos deputados distritais Chico Vigilante e Agaciel Maia.  A matéria cuida do parcelamento de débitos junto à Fazenda Nacional relativos às contribuições previdenciárias de responsabilidade dos estados, Distrito Federal e municípios.

Hoje, segundo Rollemberg, o Distrito Federal teria um déficit mensal de R$ 240 milhões na Previdência, tendo que retirar recursos do Tesouro para pagar aposentados, quando tem a receber R$ 780 milhões do governo federal.

“O governo federal reconhece que deve esse valor e nós precisamos desse valor para poder pagar os aposentados ao longo dos próximos meses. E viemos pedir ajuda ao presidente do Senado “, disse o chefe do executivo do DF ao explicar que o dinheiro devido pela União se refere à compensação previdenciária de aposentados que contribuíram para o regime geral e se aposentaram pelo GDF.

NA QUARTA-FEIRA

Nessa quarta-feira, 9, a comissão mista da Medida Provisória 778/2017 aprovou o relatório com mudanças no texto original.  De acordo com o texto aprovado, os débitos poderão ser quitados mediante uma entrada de 2,4% do valor total da dívida consolidada, sem reduções, em até seis parcelas iguais e sucessivas, vencíveis entre julho e dezembro de 2017. O restante da dívida consolidada poderá ser pago em até 194 parcelas, vencíveis a partir de janeiro de 2018, com as seguintes reduções: 40% das multas de mora, de ofício e isoladas e dos encargos legais e de 25% dos honorários advocatícios; e 80% dos juros de mora. O Executivo previu inicialmente redução de 25% das multas de mora.

Foram rejeitadas emendas prevendo a correção dos recursos pela Selic e autorizando os fundos próprios de Previdência Social a efetuar empréstimos a servidores e aposentados. A MP será apreciada ainda nos Plenários da Câmara e do Senado.

( da redação com informações de assessoria)