NORDESTE EM MANCHETE: Quarteto que comanda a Assembleia Legislativa entra na mira do Ministério Público
Jornalista informa em blog que irregularidades poderão ainda vir à tona e prejudicar a imagem dos quatros deputados que integram a Mesa Interina
(Brasília-DF, 29/11/2013) “Tem o bônus, mas também tem o ônus. Os quatro deputados que formam a chamada Mesa Interina da Assembleia ganharam uma vitrine inesperada”, escreveu o jornalista Ricardo Mota, no seu blog publicado no site TNH1, de Maceió (AL).
Flávia Cavalcante e Luiz Dantas, do PMDB, Ronaldo Medeiros e Marquinhos Madeira, do PT, são os nomes do momento na mídia alagoana. A eles caberá, por exemplo, a “confecção” da folha de pessoal da Casa de Tavares Bastos até o final do ano.
Se não parece haver grandes problemas ─ visíveis ─ em relação aos servidores efetivos (a não ser o fato de que a maioria desconhece o trabalho por lá), no caso dos comissionados pode estar o “mapa da mina” ─ literalmente, informa o jornalista.
Segundo Ricardo Mota, “após a denúncia de JHC, já foi feita uma limpeza na área: graças à auditoria realizada e à intervenção do procurador-geral Fábio Ferrário. Que não são mágicos nem caçam fantasmas – ao que se sabe”.
O quarteto, portanto, entrou na mira do Ministério Público Estadual, que, a essa altura, já avançou bastante na investigação sobre corrupção na Assembleia.
Se pelo menos até agora os novos ordenadores de despesas estão fora do território da criminalidade, o cuidado há de ser dobrado. Até porque, além da GDE, há a chamada Verba Indenizatória, paga mensalmente a cada deputado.
O limite máximo de gasto chega a R$ 39 mil. Obrigatoriamente, porém, o dinheiro repassado aos parlamentares exige a contrapartida da comprovação ─ com notas fiscais e assemelhados.
Ainda que alguns dos integrantes do quarteto estejam cumprindo o último mandato parlamentar, não é bom levar para casa amanhã os problemas de hoje.
(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)