NORDESTE EM MANCHETE: Fernando Collor propõe formar uma chapa com Cícero Almeida para concorrer ao governo de Alagoas
Colunista afirma que conversa reservada do ex-presidente da República pode ser um recado ao presidente do Senado, Renan Calheiros
(Brasília- DF, /11/2013) O jornalista Ricardo Mota, do site TNH1, de Maceió (AL), informa que o senador Fernando Collor (PTB) deu uma demonstração de que não vai esperar por uma definição do senador Renan Calheiros sobre a disputa de 2014. “Em uma conversa reservada, ele sinalizou para o ex-prefeito Cícero Almeida a formação de uma chapa ao governo do Estado”, escreveu o jornalista, em seu blog.
O colunista explica como seria essa composição: “Ele, Collor, na cabeça, tendo Almeida como vice. Sem dúvidas, uma dobradinha forte, principalmente em Maceió, onde o ex-presidente tem enfrentado maiores dificuldades eleitorais.
É claro que tudo pode ser apenas um “recado” ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), mas fica demonstrado claramente que a relação de confiança entre os dois caciques está longe de ser uma verdade.
Segundo o jornalista do TNH1, o ex-presidente desconfia que Calheiros possa a vir a compor com Biu de Lira e Téo Vilela (e Nonô), na disputa pelo Palácio República dos Palmares. “Eu não duvido de nenhum dos dois – Collor e Calheiros. Ambos podem estar com a razão”, conclui o colunista.
Câmara Municipal
No site CadaMinuto, o jornalista Lula Vilar, em seu blog, trata da polêmica do duodécimo dos vereadores de Maceió. Ela conta que conversou com o líder do prefeito Rui Palmeira (PSDB) na Câmara Municipal de Maceió, o vereador Eduardo Canuto (PV). Na pauta, o embate entre o Legislativo e o Executivo da capital alagoana em relação ao aumento (ou não!) do duodécimo destinado à Casa de Mário Guimarães.
Canuto foi bem claro em relação à postura que – segundo ele – é do prefeito Rui Palmeira. “O Executivo vai mandar, na Lei Orçamentária Anual (LOA), o duodécimo congelado para a Câmara Municipal de Maceió. Será o valor de R$ 50 milhões e 200 mil”, frisou Canuto.
De acordo com o verador, isto se dá em virtude da indefinição ainda existente quanto à base de cálculo para compor o duodécimo da Câmara de Maceió. Os vereadores encaminharam uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/AL), que ainda será analisada.
O Ministério Público de Contas (MPC) já emitiu parecer contrário ao aumento, entendendo que algumas receitas apontadas pelos vereadores não entram nesta base de cálculo. Palmeira – segundo Canuto – tem um entendimento semelhante ao do MPC, no que diz respeito, por exemplo, aos recursos do Sistema Único de Saúde.
(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)