Ele vai devolver? Este é o título de mais uma coluna de Rangel Cavalcante.
Ele tem as suas bem escritas editadas todos os domingos aqui e nos "Florida Review" e &quo
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( Brasília-DF, 30/09/2007) O festival de besteiras do governo enriquece a cada dia. Agora com a dispendiosa operação visando a trazer para o Brasil o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, aquele que roubou mais de US$ 1 bilhão no escândalo da quebra dos bancos Marka e Fonte-Cindam, em 99. Ele estava foragido na Itália, de onde é também cidadão. Pois bem, qual o custo-benefício de trazer o Cacciola para cá? Vão torrar o dinheiro do contribuinte bestamente. Já começaram com a sacrificada viagem do ministro da Justiça a Mônaco para fazer o que poderia ser feito por fax ou pelo malote do Itamarati. Mandaram funcionários da embaixada em Paris para lá, torrando os nossos euros. E o que vamos ganhar? Um tremendo abacaxi. Trazer Cacciola para cá é só arranjar dor de cabeça e despesa. Teremos um bandido a mais para sustentar numa prisão de segurança máxima, com casa, comida e roupa lavada. Uma espécie de Fernandinho Beiramar de luxo, para passear de avião pelo país. Ora, o Brasil não tem onde botar os seus próprios bandidos, que andam por aí cometendo mais crimes. Por que importar os alheios? Cacciola foi condenado aqui a 13 anos.
Cumprindo pouco mais de dois, terá direito à liberdade para gozar da cara da gente, sem devolver rum tostão do que roubou. Mais prático seria o governo cuidar de prender os nossos próprios bandidos, deixando os dos outros de lado. Que tal começar pelos sócios do ítalo-brasileiro nos seus golpes, que estão aqui mesmo, corados, livres, ricos e cínicos? Ao invés de importar bandidos, que só causam gastos e problemas, devíamos era arranjar um meio de exportar parte do nosso imenso potencial de ladrões dos dinheiros públicos que andam por aí com a cara mais lisa do mundo, geralmente protegidos pela generosidade das nossas leis, muitas das quais eles mesmos fizeram. Nessa nova pirotecnia ridícula uma só pergunta: o que ganham os brasileiros com a extradição do Cacciola? Ele vai devolver?
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No bolso
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Flexa Ribeiro (PSDB-PA), senador genérico, que não teve um voto e também tem contas a ajustar com a Justiça, emitiu um substancioso parecer favorável ao projeto do também genérico Aldemir Martins (DEM-DF) que autoriza o comercio a cobrar mais caro pelas compras feitas com cartão de crédito.
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Natal gordo
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Quem vai ter um Natal gordo é o nosso centenário Oscar Niemeyer, o construtor de Brasília, que vai receber R$ 3,1 milhões para elaborar o projeto de mais um anexo do edifício do Itamarati, aqui na capital do país.
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Melhora
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O Brasil está melhorando. Cresce em todo o número de casos de roubos de livros em bibliotecas. O Comando da Marinha já põe as barbas de molho e mandou instalar sistemas de proteção antifurto nas suas.
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Mentirosos
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São 46 os senadores que juram ser um dos 35 que votaram pela cassação do mandato do senador pecuarista Renan Calheiros. Donde se conclui que há pelo menos 11 mentirosos na Câmara Alta do País.
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200.001
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Quem revela é o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Mauricio Kuehne: os presídios brasileiros têm um déficit de 200.000 vagas e não recuperam os presos. Com a vinda de Cacciola, serão 200.001.
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Sereia
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A grande convenção da cearensidade esteve novamente reunida nesta sexta para aplaudir a inclusão do cientista Expedito Parente, do ministro Napoleão Maia, do empresário Deusmar Queiroz e da atleta Shelda Bedê na galeria dos agraciados com a “Sereia de Ouro”, criação imortal de Edson Queiroz, na festa presidida por dona Yolanda Queiroz.
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É o ócio
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É no que dá o ócio: se o deputado Sérgio Barradas, companheiro do PT da Bahia, tivesse o que fazer não ficaria por aí inventando projetos bestas como o que proíbe loterias brasileiras de concederem prêmios com valor superior a R$ 10 milhões.
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Efeito
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Chega ao Brasil efeito Chávez. Depois que o compañero da Venezuela mudou o fuso horário do seu país, o senador Tião Viana (PT-AC), por sinal um político sério e sensato, quer que o Brasil unifique a sua hora oficial em todo o território nacional. Às favas as normas internacionais.
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Nunca
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Nunca, neste país, tantas autoridades foram envolvidas em roubalheiras e safadezas diversas, no atacado e no varejo.
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De magote
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Em sua viagem pela Escandinávia, o presidente Lula condecorou reis, rainhas, príncipes e princesas com as ordens do Cruzeiro do Sul e do Rio Branco. Sobrou comenda até para o encarregado dos cavalos e para uma governanta da casa real de Oslo.
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Dívida
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Nossos meios de comunicação devem ao Ceará e ao País espaços dedicados a Salomão P. Mais, empresário, político, escritor e, principalmente, um dos comandantes da maior epopéia da nossa imprensa, o “O Jornal”, que fez marco na história do jornalismo e da arte gráfica cearenses.
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por Rangel Cavalcante
e-mail: [email protected]
Cumprindo pouco mais de dois, terá direito à liberdade para gozar da cara da gente, sem devolver rum tostão do que roubou. Mais prático seria o governo cuidar de prender os nossos próprios bandidos, deixando os dos outros de lado. Que tal começar pelos sócios do ítalo-brasileiro nos seus golpes, que estão aqui mesmo, corados, livres, ricos e cínicos? Ao invés de importar bandidos, que só causam gastos e problemas, devíamos era arranjar um meio de exportar parte do nosso imenso potencial de ladrões dos dinheiros públicos que andam por aí com a cara mais lisa do mundo, geralmente protegidos pela generosidade das nossas leis, muitas das quais eles mesmos fizeram. Nessa nova pirotecnia ridícula uma só pergunta: o que ganham os brasileiros com a extradição do Cacciola? Ele vai devolver?
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No bolso
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Flexa Ribeiro (PSDB-PA), senador genérico, que não teve um voto e também tem contas a ajustar com a Justiça, emitiu um substancioso parecer favorável ao projeto do também genérico Aldemir Martins (DEM-DF) que autoriza o comercio a cobrar mais caro pelas compras feitas com cartão de crédito.
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Natal gordo
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Quem vai ter um Natal gordo é o nosso centenário Oscar Niemeyer, o construtor de Brasília, que vai receber R$ 3,1 milhões para elaborar o projeto de mais um anexo do edifício do Itamarati, aqui na capital do país.
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Melhora
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O Brasil está melhorando. Cresce em todo o número de casos de roubos de livros em bibliotecas. O Comando da Marinha já põe as barbas de molho e mandou instalar sistemas de proteção antifurto nas suas.
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Mentirosos
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São 46 os senadores que juram ser um dos 35 que votaram pela cassação do mandato do senador pecuarista Renan Calheiros. Donde se conclui que há pelo menos 11 mentirosos na Câmara Alta do País.
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200.001
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Quem revela é o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Mauricio Kuehne: os presídios brasileiros têm um déficit de 200.000 vagas e não recuperam os presos. Com a vinda de Cacciola, serão 200.001.
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Sereia
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A grande convenção da cearensidade esteve novamente reunida nesta sexta para aplaudir a inclusão do cientista Expedito Parente, do ministro Napoleão Maia, do empresário Deusmar Queiroz e da atleta Shelda Bedê na galeria dos agraciados com a “Sereia de Ouro”, criação imortal de Edson Queiroz, na festa presidida por dona Yolanda Queiroz.
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É o ócio
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É no que dá o ócio: se o deputado Sérgio Barradas, companheiro do PT da Bahia, tivesse o que fazer não ficaria por aí inventando projetos bestas como o que proíbe loterias brasileiras de concederem prêmios com valor superior a R$ 10 milhões.
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Efeito
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Chega ao Brasil efeito Chávez. Depois que o compañero da Venezuela mudou o fuso horário do seu país, o senador Tião Viana (PT-AC), por sinal um político sério e sensato, quer que o Brasil unifique a sua hora oficial em todo o território nacional. Às favas as normas internacionais.
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Nunca
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Nunca, neste país, tantas autoridades foram envolvidas em roubalheiras e safadezas diversas, no atacado e no varejo.
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De magote
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Em sua viagem pela Escandinávia, o presidente Lula condecorou reis, rainhas, príncipes e princesas com as ordens do Cruzeiro do Sul e do Rio Branco. Sobrou comenda até para o encarregado dos cavalos e para uma governanta da casa real de Oslo.
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Dívida
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Nossos meios de comunicação devem ao Ceará e ao País espaços dedicados a Salomão P. Mais, empresário, político, escritor e, principalmente, um dos comandantes da maior epopéia da nossa imprensa, o “O Jornal”, que fez marco na história do jornalismo e da arte gráfica cearenses.
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por Rangel Cavalcante
e-mail: [email protected]
