31 de julho de 2025

Nordeste e o Senado

Renan Calheiros (PMDB-AL) venceu eleição no Senado com 51 votos; Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) lamenta os poucos votos de Agripino.

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(Brasília-DF, 01/02/2007) O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) venceu eleição a presidência do Senado com 51 votos. O seu adversário, José Agripino (PFL-RN) teve apenas 28 votos. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) lamentou o resultado da votação alegando que esperava mais votos para o seu candidato. Infelizmente o voto secreto favoreceu a candidatura de Renan, afirmou Virgílio em tom emocionado após a aleição.

Em seu discurso de posse Renan Calheiros agradeceu seu partido por o ter reconduzido ao cargo e elogiou o tom cordial na disputa a presidência da Casa. As disputas democráticas como a de hoje só engrandecem a instituição, disse Renan. O lema da campanha de José Agripino era o de manter a autonomia da Casa, em relação ao Poder Executivo. Em seu discurso Renan negou que sua presidência nos últimos anos tenha sido subordinada ao governo. Nunca permiti que civilidade fosse interpretado como subserviência. Nosso patrão é a sociedade e não o governo, declarou.

Calheiros ainda relatou que durante época em que foi presidente da Casa foram aprovados muitos projetos que garantem a autonomia do Congresso. O Senado já colocou um freio nas Medidas Provisórias, inclusive com a aprovação do projeto de Lei do senador ACM, informou. O pemedebista anda ressaltou que vai implantar uma comissão especial para analisar a reforma tributária e alegou que sempre presidiu a casa com austeridade. Austeridade não é discuso de campanha, é prática, e aqui foi implantada, afirmou.

Os senadores voltam a se reunir no plenário às 15h30 para fazer votação da mesa diretora. Nesse tempo os líderes devem se reunir para decidir a composição da mesa entre os partidos. O senador Arthur Virgílio acredita que não vai haver imposição de cargos por causa da formação do bloco governista anunciado nesta manhã. O senador afirma que seria uma insanidade, que a proporcionalidade deve ser respeitada.

(por Liana Gesteira)