Nordeste e Investimentos.

 

 

( Brasília-DF, 15/12/2006) O Banco do Nordeste está trabalhando com a perspectiva de aplicar, no próximo ano, cerca de meio bilhão de reais no segmento de micro e pequenas empresas da Região. A informação é do Gerente de Negócios com Pessoa Física e Micro e Pequena Empresa do BNB, Henrique Jorge Tinôco de Aguiar, ao retornar de Brasília, onde participou da solenidade de sanção da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, pelo Presidente Lula.

 

Segundo ele, a estimativa do BNB para 2007 leva em conta os impactos positivos da lei geral da microempresa e pequena empresa, que tem como objetivos maiores, dentro de todo o seu disciplinamento, criar uma ambiência favorável para incentivar a criação de novos negócios, para uma população que é reconhecidamente empreendedora, e também trazer à formalidade empresas que hoje estão na informalidade.

 

Como principais destaques da lei ele cita: redução e simplificação da carga fiscal, desburocratização, prioridade para micro e pequenas empresas nos negócios e licitações do setor público, além de sinalização de prioridade para os bancos oficiais atuarem em relação a esse público.

 

Henrique Tinôco referiu-se às palavras do Presidente Lula ao sancionar a lei das PMEs, na tarde de ontem, que assegurou todo o empenho, no próximo mandato, à retomada, com consistência, “destravando” o crescimento do País. Neste aspecto, não se pode falar em crescimento do País sem falar em crescimento das micro e pequenas empresas, porque elas representam 99,4% das empresas deste País”, ressaltou Tinôco.

 

Simplificação e Prioridade - “O que era lei para o Banco, que elegeu o apoio às MPEs como sua grande prioridade de 2006, agora virou lei para todo o Brasil”. Com essa frase, o Superintendente de Negócios do BNB, José Valter destaca a importância desse segmento para a Instituição. Segundo ele, o BNB já se antecipou em algumas ações em benefício das micro e pequenas empresas. “Por exemplo, na simplificação do processo de crédito, na priorização das micro e pequenas empresas dentro das nossas ações estratégicas, e na lógica de dar um tratamento diferenciado em termos de juros e de garantias para esse público. Ou seja, tudo que a Lei, de certa forma, está tratando”, afirma.

 

Ressalta, ainda, que com a simplificação das normas, a Lei vai possibilitar ao BNB ampliar seus negócios com MPEs, em 2007, superando em muito as aplicações previstas para este ano nesse segmento, estimadas em R$ 350 milhões. Como exemplo dessa simplificação favorecendo os financiamentos, ele informa que a lei prevê mecanismos de desburocratização, a exemplo de simplificação para a apresentação de licença ambiental, que hoje constituem uma dificuldade para algumas empresas terem acesso a financiamentos.

 

( da redação com informações de assessoria)