Bahia.

( Brasília-DF, 16/10/2006) A primeira medida para que a indústria brasileira possa crescer nos próximos anos é a construção de um  ambiente favorável à inserção competitiva na economia global, passando pela desoneração da produção doméstica, destaca o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Jorge Lins Freire. Ele assumiu hoje o cargo de diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

 

Na avaliação de Freire, o desenvolvimento da indústria e do país depende, além da estabilidade econômica, de uma política de crescimento, com foco no aumento da competitividade. "A indústria nacional não trabalha em igualdade de condições com as empresas estrangeiras, especialmente de países mais avançados", disse o empresário.  Isso porque os empresários enfrentam  juros reais que estão entre os mais elevados do mundo, a alta carga tributária e uma legislação trabalhista obsoleta, que incentivam a informalidade, além da infra-estrutura física e social deficientes.

 

 

Freire destacou que é necessária a descentralização administrativa que resulte no aumento da eficiência e produtividade da máquina administrativa e interrompa o crescimento dos gastos do governo. "É preciso fazer a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e a reforma tributária", reforçou o empresário.

 

 

( da redação com informações da CNI)