31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em sinais mistos e no Brasil será dia de divulgação do IBC-Br de junho

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Por Política Real com agências
Publicado em
Mercados com sinais mistos Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 15/09/2025) A Política Real teve a acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em sinais mistos e no Brasil, semana de Copom, começa com divulgação do IBC-Br de junho.

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Mercados globais

Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam mistos (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: -0,1%) enquanto o mercado aguarda a a decisão do Fed sobre a política monetária americana na próxima quarta-feira. Os mercados também respondem à conclusão do orgão regulador antitruste chinês de que a Nvidia violou condições impostas anteriormente quando comprou a Mellanox em 2020.

Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,4%), com investidores à espera da reunião do BCE na quinta-feira e dados de comércio da União Europeia. Entre os destaques, Orsted despenca 5% após anunciar uma emissão de 60 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 9,4 bilhões) a um preço 67% abaixo do fechamento de sexta-feira.

Na China, os mercados fecharam em alta (HSI: +0,2%; CSI 300: +0,2%), em meio às negociações comerciais realizadas em Madri entre autoridades americanas e chinesas. No campo macroeconômico, dados mostraram desaceleração em agosto, com vendas no varejo e produção industrial abaixo das expectativas. Além disso, o órgão regulador SAMR informou que a Nvidia violou a lei antitruste do país em sua aquisição da Mellanox, ampliando a pressão sobre a gigante americana de chips.

Economia

Na China, a economia perdeu fôlego em agosto. A produção industrial e as vendas no varejo vieram abaixo das expectativas. O investimento em ativos fixos desacelerou para 0,5% no acumulado do ano. Os dados corroboram a tese de cortes adicionais de juros e expansão fiscal no 4º trimestre. Paralelamente, o Ministério do Comércio abriu uma investigação contra a política dos Estados Unidos no comércio de semicondutores.

Na agenda internacional desta semana, destaque para as decisões de taxas de juros no Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, conheceremos as vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos. Por fim, autoridades dos Estados Unidos e da China devem se reunir novamente hoje, após poucos avanços nas negociações.

IBOVESPA -0,61% | 142.271 pontos.  CÂMBIO -0,72% | 5,35/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a semana em queda de 0,3% em reais e alta de 0,6% em dólares, aos 142.272 pontos.

Entre os destaques positivos da semana, Cyrela (CYRE3, +5,2%) se valorizou após um banco de investimentos elevar seu preço-alvo.

Na ponta negativa, CVC (CVCB3, -9,5%) recuou, em movimento técnico.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura dos vértices curtos e intermediários e fechamento dos vértices longos da curva, refletindo o cenário externo. As taxas de juro real tiveram queda, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,77% a.a. (vs. 7,82% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,9% (+1bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,03% (+10,5bps); DI jan/29 em 13,21% (+5bps); DI jan/31 em 13,43% (- 4,5bps); DI jan/35 em 13,57% (- 14bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram em 3,56% (+5,00bpsvs. semana anterior), enquanto os de dez anos em 4,06% (-4,00bps).

IFIX

A semana foi marcada pelo forte desempenho dos fundos imobiliários, com o IFIX avançando 0,98% e renovando sua máxima histórica aos 3.534,7 pontos. Com isso, o índice acumula alta de 1,68% na primeira metade de setembro e de 13,43% no ano. O movimento foi impulsionado pelo leve fechamento das curvas de juros na comparação semanal, diante da ausência de eventos domésticos relevantes diretamente ligados ao setor.

No desempenho setorial, tanto os fundos de tijolo quanto os de papel registraram alta na semana, com variações médias de 1,22% e 0,8%, respectivamente. Entre as maiores valorizações, destacaram-se RBFF11 (7,8%), CACR11 (7,6%) e BRCR11 (3,8%). Já entre as principais quedas, figuraram DEVA11 (-3,4%), RECR11 (-2,4%) e ARRI11 (-2,4%).

No Brasil, todas as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom, que deverá manter as taxas de juros em 15,00%. Além disso, hoje o Banco Central divulgará o IBC-BR referente a junho, o indicador mensal de atividade econômica.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)