31 de julho de 2025

Nordeste e Eleições.

Lula teria 75 por cento dos votos válidos no Nordeste, aponta a Datafolha.

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( Brasília-DF, 18/10/2006)    Se a eleição fosse hoje Lula teria numa avaliação espontânea 69 % e Alckmin teria 22% de intenções. Na estimulada, Lula teria no Nordeste 71 % e  Alckmin ficaria com 24 %. Apurando só os chamados votos válidos Lula teria na região, hoje, 75%  de intenções enquanto Alckmin ficaria com 25% das intenções.

 

 

 Pesquisa concluída pelo Datafolha a 12 dias do segundo turno da eleição para a Presidência mostra que o atual ocupante do cargo e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Se a eleição fosse hoje, 57% dos eleitores brasileiros votariam em Lula. Essa taxa é seis pontos maior do que a que o petista obtinha na pesquisa anterior, realizada no dia 10 de outubro, quando 51% declaravam intenção de votar pela reeleição do presidente. Alckmin, por sua vez, oscilou para baixo, dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, passando de 40% para 38% das intenções de voto. Assim, a vantagem do petista sobre seu adversário, no total de votos, subiu de 11 para 19 pontos percentuais. A taxa de eleitores sem candidato caiu de nove para seis pontos percentuais: hoje, 3% têm intenção de votar em branco ou anular o voto (eram 4% na pesquisa anterior) e percentual idêntico não saberia em quem votar (eram 5%).

 

 

 

 

Foram ouvidos 7133 eleitores, ontem, 16, e hoje, 17 de outubro, em 348 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

 

 

 

Considerados apenas os votos válidos, isto é, excluídos os votos nulos, brancos, e os eleitores indecisos, Lula subiu de 56% para 60%, enquanto Geraldo Alckmin passou de 44% para 40%.

 

 

 

 

O fortalecimento do favoritismo de Lula é acompanhado por melhora na avaliação a seu governo. O percentual de eleitores brasileiros que acham que o presidente está fazendo um governo ótimo ou bom oscilou dois pontos para cima em relação ao levantamento anterior, passando de 49% para 51%. A taxa dos que classificam o governo Lula regular se manteve em 33% e a dos que acham que a maneira como ele vem governando o país é ruim ou péssima passou de 17% para 15%.

 

 

 

 

A nota média atribuída ao presidente, em uma escala de zero a dez, que era 6,6 na pesquisa anterior, é hoje 6,8.

 

 

 

 

O Datafolha também pediu aos eleitores que dissessem, espontaneamente, em quem vão votar para presidente no segundo turno. Os percentuais obtidos são parecidos com aqueles verificados após a apresentação de cartão circular com os nomes dos candidatos: Lula é citado por 53% e Alckmin por 34%.

 

 

Este levantamento é o primeiro a ser realizado após o início do horário eleitoral gratuito do segundo turno, na última quinta-feira, 12 de outubro. O segundo dia de campo da pesquisa ocorreu após entrevista do presidente ao programa Roda Viva, promovido pela TV Cultura na noite de segunda-feira .

 

 

 

 

A comparação dos resultados desta pesquisa com os dos dois levantamentos anteriores revela variações positivas para Lula e negativas para Geraldo Alckmin em todas as faixas de renda e escolaridade do eleitorado brasileiro.

 

 

 

 

Entre os eleitores com renda entre dois e cinco salários mínimos ocorreu uma das variações mais significativas. A primeira pesquisa do segundo turno, realizada nos dias 5 e 6 de outubro, mostrava Alckmin com 49% e Lula com 45% das intenções de voto nesse segmento. Na pesquisa seguinte (10 de outubro), o petista oscilou para 47% e o peessedebista passou para 45%. O levantamento concluído hoje mostra que o candidato à reeleição ganhou mais oito pontos nesse estrato, chegando a 55%, superando por 14 pontos o candidato tucano, que caiu para 41% das preferências.

 

 

 

 

Algo semelhante ocorreu na faixa que vai de cinco a dez salários mínimos. Na pesquisa dos dias 5 e 6 Alckmin tinha dez pontos à frente de Lula (51% a 41%). No levantamento seguinte, essa vantagem se reduziu para um empate técnico (48% a 45%), que persiste, mas, agora, com o petista à frente, com 49% das intenções de voto, contra os 45% obtidos pelo peessedebista.

 

 

 

 

Alckmin continua liderando com folga entre os eleitores com renda acima de dez salários mínimos, mas a vantagem em relação a seu adversário vem diminuindo: ela era de 45 pontos percentuais no primeiro levantamento do segundo turno (69% a 24%) e caiu para 31 pontos na pesquisa seguinte (62% a 31%). Hoje a vantagem do tucano é de 18 pontos no segmento dos eleitores com maior renda, já que ele perdeu seis pontos (tem 56% das intenções de voto) enquanto seu adversário ganhou sete (chegou a 38%).

 

 

 

 

Entre os eleitores com renda até dois salários mínimos Lula ampliou sua vantagem: tinha 59% nas duas primeiras pesquisas realizadas no segundo turno e hoje chega a 62% neste segmento do qual faz parte praticamente metade do eleitorado. Alckmin tinha 34% na primeira pesquisa, oscilou para 32% no levantamento seguinte e repete essa taxa hoje.

 

 

 

 

No que diz respeito à escolaridade, Lula ampliou sua vantagem entre os eleitores com escolaridade fundamental e média, enquao, e ampliou sua vantagem sobre o segundo colocado na disputa pela Presidência, Geraldo Alckmin,

 

 

 

 

( da redação com informações do Datafolha)