31 de julho de 2025

Nordeste e Indústria.

Indústria baiana cresceu 3,2 por cento.

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( Brasília-DF, 10/10/2006)  Em agosto, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente cresceu 3,2%, revertendo três quedas consecutivas, quando acumulou uma perda de 4,2%. Em relação a agosto de 2005, a indústria baiana voltou a crescer (1,0%), revertendo a queda de 1,6% em julho. Houve alta de 4,3% tanto no acumulado no ano como nos últimos doze meses.

 

A indústria baiana avançou 1,0% em relação a agosto de 2005, com taxas positivas em quatro das nove atividades pesquisadas. O principal impacto positivo veio de celulose e papel (19,6%). Houve avanços na metalurgia básica (6,4%), em função da maior fabricação de vergalhões de aço ao carbono; e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono; e em produtos químicos (1,4%), devido aos itens octanol e polietileno de baixa densidade. As maiores pressões negativas foram em refino de petróleo e produção de álcool (-5,7%) e na indústria extrativa (-4,1%), pressionadas sobretudo pelo recuo na produção de óleo diesel, e gasolina; e óleos brutos de petróleo e gás natural.

 

O acumulado no ano subiu 4,3%, com altas em cinco dos nove ramos investigados. A principal influência positiva vem de celulose e papel (30,6%, 1); seguido por refino de petróleo e produção de álcool (5,2%) e metalurgia básica (13,8%). Nestas atividades sobressaem, respectivamente, os itens celulose e papel não revestido; óleo diesel, e nafta; e barra perfil e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono. Já as principais contribuições negativas vieram de alimentos e bebidas (-2,7%), em função da menor produção de farinha e “pellets” da extração do óleo de soja, e leite em pó; e de produtos químicos (-0,6%), em razão da queda na fabricação de policloreto de vinila (PVC) e polietileno linear.

 

( da redação com informações do IBGE)