Nordeste e Indústria.
Produção industrial do Nordeste cresceu 0,5 por cento; Evolução na região foi abaixo da média e dos destaques na própria região, como a Bahia.
( Brasília-DF, 10/10/2006) Em agosto, a produção industrial do Nordeste, ajustada sazonalmente, avançou 0,5%, após crescer 2,2%
A alta de 4,4% em relação a agosto de 2005 foi a décima, neste indicador, influenciada positivamente por oito dos onze ramos industriais pesquisados, com destaque para alimentos e bebidas (10,0%), impulsionado pela maior produção de castanha de caju beneficiada, e amendoim e castanhas de caju torrados. Outras contribuições positivas importantes vieram de celulose e papel (19,0%), por conta do aumento na fabricação de celulose e papel kraft para embalagem; e de produtos químicos (3,7%), em função dos itens sulfanato de amônia, e adubos e fertilizantes. Por outro lado, os maiores impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-7,1%), com destaque para a queda na produção de óleo diesel e gasolina; e da indústria extrativa (-5,7%), devido ao recuo na extração de óleo bruto de petróleo e gás natural.
No indicador acumulado no ano, a indústria nordestina cresceu 3,4%, com taxas positivas em oito dos onze setores pesquisados. As maiores contribuições positivas vieram de celulose e papel (26,7%), por conta do crescimento na fabricação de celulose e papel não-revestido; de metalurgia básica (14,0%), devido ao aumento na produção de barra, perfil e vergalhões de cobre, e vergalhões de aço ao carbono; e de têxtil (8,7%), com a maior fabricação de tecidos de algodão e de malhas de fibras artificiais. Os principais destaques negativos vieram de vestuário (-18,5%) e da indústria extrativa (-3,7%), devido aos recuos em vestuário para uso profissional, e óleos brutos de petróleo.
( da redação com informações do IBGE)