Bahia.

( Brasília-DF, 13/09/2006)   "Faltam apenas 17 dias. A eleição está em nossas mãos. Basta que o nosso olho brilhe para ele brilhar nos olhos dos outros. Vamos sorrir e trabalhar com a convicção da vitória", conclamou Wagner a todos os presentes no ato de lançamento do programa de governo da coligação "A Bahia de Todos Nós", hoje  pela manhã, no auditório do hotel Victória Marina, no corredor da Vitória. Compareceram ao evento o prefeito de Salvador, João Henrique, o candidato ao senado, João Durval, representantes dos nove partidos da coligação, deputados, vereadores, candidatos, lideranças comunitárias, artistas e militantes.

 

 

Wagner afirmou que o dia escolhido para o lançamento do programa de governo, 13 de setembro, além de estar associado ao número do Partido dos Trabalhadores, ao número da sua candidatura e a do presidente Lula, teve a intenção de demonstrar que a primavera está se aproximando e com ela "colheremos muitas flores, pois tenho a convicção que ganharemos as eleições", garantiu. O candidato lembrou que percorreu 32 cidades nos últimos 10 dias e que sua certeza na vitória cresceu ainda mais, pois tem sido recebido com "carinho" por milhares de pessoas nos lugares por onde tem passado.

"Em um desses lugares, uma senhora idosa aproximou-se de mim e disse “Meu filho, nos livre dessa gente'", recordou Wagner e arrematou "Essa gente não gosta da Bahia". O ex-ministro de Lula considerou a "competência gerencial do PFL" uma falácia, pois a Bahia é hoje um dos estados brasileiros campeão da desigualdade social. O novo modelo político e gerencial, que começou a ser implantado no Brasil e será implantado na Bahia é aquele "representado pelo presidente Lula, para quem governar é diminuir as diferenças sociais, é democratizar as oportunidades".

 

 

O candidato petista a governador lembrou aos presentes que o investimento social é bom não apenas para quem recebe os benefícios, pois é também um "dinamizador da economia". Ele criticou o modelo neoliberal, que acredita no mercado como a principal instância reguladora da sociedade. "O mercado não regula tudo. Precisamos do Estado, não mínimo, mas o necessário para regular o mercado e oferecer aos mais necessitados os serviços e as oportunidades para que possam brilhar no palco da vida", poetizou.

 

 

O programa de governo lançado hoje, segundo Wagner, reúne um conjunto de compromissos com o povo baiano e com as forças políticas que apóiam a sua candidatura e foi elaborado com a colaboração de centenas de pessoas. "A gente faz melhor quando faz coletivamente. Esta é a nossa trajetória: fizemos assim no SUS, no orçamento participativo, na definição de políticas através das conferências setoriais. Vamos governar mobilizando a sociedade baiana, convocando os setores organizados da sociedade para encontrarmos os caminhos mais consistentes para o nosso futuro", assegurou.

 

 

As propostas apresentadas no documento síntese do programa de governo incluem a criação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social; ações voltadas para o desenvolvimento econômico e distribuição de renda; e medidas para a melhoria dos transportes, educação, saúde, saneamento, meio ambiente, segurança e direitos humanos, habitação, cultura, turismo, esporte e lazer, política para as mulheres, promoção da igualdade racial e da juventude, orçamento participativo e o diálogo permanente com o funcionalismo público para a melhoria salarial e dos serviços públicos.

 

 

Consoante com os objetivos prioritários indicados por Wagner: saúde, educação e geração de emprego e renda, as principais metas apontadas pelo programa de governo são reduzir pela metade o índice de analfabetismo na Bahia; regionalizar a rede de saúde, com a construção de novas unidades hospitalares e reforçar os hospitais existentes; construir novas habitações e fazer melhorias habitacionais para 200 mil famílias; implantar 100 mil cisternas no semi-árido; e gerar 250 mil novos postos de trabalho. Wagner disse que, se nos próximos quatro anos a Bahia deixar de ser a sexta pior educação e saúde do Brasil e for reduzida pela metade o analfabetismo, "já valeu a pena ganharmos as eleições".

 

 

 

 

Antes do pronunciamento do candidato a governador, falaram no ato de lançamento do programa de governo o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro( PDT), que acentuou o crescimento da candidatura de Wagner nas pesquisas eleitorais; e o candidato ao senado, João Durval Carneiro( PDT), que criticou os governos do PFL por terem permitido que cerca de 5 milhões dos 13 milhões de baianos vivam em condições precárias. "É uma perversidade desses governos", acentuou. João Durval lembrou também que os próximos quinze dias são decisivos para a definição do resultado eleitoral e pediu a todos para intensificarem a campanha. "Wagner está preparado para governar a Bahia e reduzir as desigualdades sociais do estado", afirmou.

 

 

 

 

( da redação com informações de assessoria)