31 de julho de 2025
SÁUDE

Lula, em mutirão do programa Mais Especialistas, diz que “a doença a não espera”; Lula quer que as pessoas sejam atendidas por especialistas usando a estrutura dos hospitais universitários espalhados pelo Brasil

Neste sábado, 13, a intenção era atender mais de 29 mil pessoas

Por Política Real com redes sociais
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(Brasília-DF, 13/09/2025) Neste sábado, 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), na Capital Federal, para participar do evento mutirão do Agora Tem Especialistas que se dá em 45 hospitais universitários federais da rede Ebserh em todo o Brasil.  A rede é controlada e dirigida pelo Ministério da Educação.

O mutirão de atendimentos à população busca reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS).  Trata-se, segundo o Governo Federal, do maior mutirão da história do SUS.

Lula teve ao lado os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Camilo Santana (Educação), além do presidente da Ebserh, Arthur Chioro, da reitora da UnB, Rozana Naves, e da superintendente do HUB, Maria Fátima de Sousa. Além de conversar com o público em Brasília, o presidente dialogou com ministros e representantes de outras unidades hospitalares país afora via videoconferência.

“Foram anos para construir a possibilidade de a gente fazer com que o povo mais pobre tenha direito a especialistas. É um milagre que está acontecendo neste país para fazer com que todo mundo seja tratado em igualdade de condições”, afirmou o presidente Lula durante a visita. “O rico vai no hospital e na hora tem o exame, o especialista. As pessoas mais humildes têm de chegar num balcão e tentar marcar uma consulta, que às vezes demora dez meses, um ano. Depois que chega no especialista, tem de esperar o exame, a máquina, mais dez meses. A doença não espera. Com esse programa, a ideia é fazer com que possamos dar o atendimento na qualidade que o povo precisa”, completou.

Como foi

Estavam programados mais de 29 mil atendimentos por meio do SUS. A ação inclui 1,9 mil cirurgias eletivas, 4,5 mil consultas especializadas e 22,7 mil exames especializados e terapias. Os atendimentos são voltados a especialidades como cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher. São mais de 2,5 mil médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais especialistas, além de 700 estudantes. Ao todo, mais de 3,2 mil profissionais participam. A estratégia reforça o compromisso com a formação, o atendimento humanizado às necessidades da população e a redução das filas de espera. “Temos que criar condições de sermos rápidos para tratar da vida. É sagrado. É a função do médico, do enfermeiro e do Estado salvar vidas”.

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) lembrou de outra face do programa, que é a troca de dívidas de hospitais privados com o Governo do Brasil por vagas de atendimento a pacientes do SUS.

“Vamos transformando esse sonho em realidade. Hoje foi a mobilização dos hospitais universitários. Os primeiros pacientes do SUS já foram atendidos em hospitais privados pelo Mais Especialistas. Mais de 190 hospitais privados já manifestaram interesse em participar do programa. A próxima ação é com as carretas que vão circular pelo país. Outra é sobre a saúde dos caminhoneiros", listou o ministro.

De Brasília, Padilha entrou em contato com representantes do Governo e do SUS em outras cinco das capitais que integram a mobilização. Em Belém (PA), 1.300 cirurgias, exames, consultas estão ocorrendo na Universidade Federal do Pará (UFPA), enquanto, em Minas Gerais, estão marcadas 185 cirurgias, 1.290 exames e 782 consultas em quatro universidades federais. Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís (MA), há 2.341 procedimentos ofertados, sendo 152 cirurgias. Já em Goiânia (GO) o número é de 2.049 procedimentos. O mutirão em Curitiba (PR) funciona no Hospital das Clínicas e 2.400 famílias terão acesso a 2.326 exames, consultas e 155 cirurgias.

O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, afirmou que o Dia E reafirma o compromisso da universidade pública e da ciência brasileira e lembrou que este é o segundo de três mutirões previstos. “É um compromisso dos hospitais universitários, do MEC com o Ministério da Saúde, para que essa pauta prioritária do povo brasileira possa ser encontrada”, disse. “Assumimos o compromisso de não apenas realizar três grandes mutirões, mas de aumentar a produção cirúrgica dos nossos hospitais universitários em 40%”, complementou.

( da redação com informações de agências, redes sociais e assessoria. Edição: Política Real)