Nordeste e Emprego.
Segundo IBGE o número de horas pagas caiu 1,2 por cento em relação a junho; Região Nordeste foi uma das que mais contribuiu com essa queda.
( Brasília-DF, 14/09/2006) Em julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria registrou decréscimo de 1,2% em relação a junho, na série livre dos efeitos sazonais. Com este resultado, o indicador de média móvel trimestral recuou 0,3% entre os trimestres encerrados em julho e junho. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas ficou praticamente estável (0,1%). Nos outros indicadores foram registradas as seguintes taxas negativas: -0,1% no acumulado no ano e -0,2%, no acumulado nos últimos doze meses.
A variação positiva (0,1%) no número de horas pagas, no indicador mensal, foi determinada pelo aumento na intensidade de trabalho em oito dos quatorze locais e dez dos dezoito ramos pesquisados. Em termos setoriais, os maiores impactos positivos vieram de alimentos e bebidas (4,4%, 1); máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,0%, 1); e refino de petróleo e produção de álcool (14,5%). Em sentido contrário, vestuário (-6,2%) e calçados e artigos de couro (-7,2%) foram as pressões negativas mais relevantes.
Ainda na comparação com julho de 2005, os locais que exerceram as maiores influências positivas foram a região Norte e Centro-Oeste (8,5%) e São Paulo (1,7%). Na região Norte e Centro-Oeste, treze das dezoito atividades aumentaram o número de horas pagas, vindo de alimentos e bebidas (18,4%), madeira (5,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (15,9%) as principais contribuições. Na indústria paulista, alimentos e bebidas (4,1%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,2%) exerceram as maiores pressões positivas. Por outro lado, as principais reduções no número de horas pagas vieram do Rio Grande do Sul (-8,4%) e do Paraná (-3,2%), onde os destaques foram os calçados e artigos de couro (-12,9%) e madeira (-16,7%), respectivamente.
O indicador acumulado no período janeiro-julho registrou ligeira variação negativa de 0,1%, em conseqüência do recuo de nove áreas e onze setores. Os locais responsáveis pelas principais quedas foram Rio Grande do Sul (-8,1%), Paraná (-5,0%) e região Nordeste (-2,6%). Em sentido contrário, São Paulo (2,2%) e a região Norte e Centro-Oeste (9,4%) exerceram as maiores pressões positivas. No total do país, os impactos negativos mais relevantes vieram de madeira (-12,8%) e calçados e artigos de couro (-7,9%). Já alimentos e bebidas (6,2%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,4%) foram os de maior impacto positivo.
( da redação com informações do IBGE)