31 de julho de 2025

Nordeste e a Indústria.

Indústria baiana recuou 1,6 por cento em relação a junho.

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( Brasília-DF, 12/09/2006)   Em julho de 2006, a produção industrial da Bahia ajustada sazonalmente recuou 1,6% frente a junho, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumula queda (-4,35%). Em relação a julho de 2005, após doze meses com taxas positivas consecutivas, houve queda  (-1,7%), mas ainda há expansão nos sete primeiros meses do ano (4,8%).

 

 

O indicador mensal da indústria baiana mostrou retração de 1,7%, embora apenas três dos nove setores industriais pesquisados tenham assinalado taxas negativas. A contribuição mais significativa veio de produtos químicos (-9,0%), por conta da menor fabricação de misturas de alquilbenzenos e amoníaco. Também vale destacar o desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%), influenciado pela queda nos itens óleo diesel, e querosene de aviação. Em sentido contrário, o principal impacto positivo foi observado em celulose e papel (18,9%), seguido por metalurgia básica (7,6%), com destaque para o item vergalhões de aço ao carbono, e alimentos e bebidas (5,2%), por conta de cervejas e óleo de soja refinado.

 

 

No indicador acumulado em janeiro-julho, frente a igual período do ano anterior, a produção industrial baiana avançou 4,8%, apoiada sobretudo na expansão de seis das nove atividades investigadas. Entre essas, a maior contribuição veio de celulose e papel (32,4%), devido ao acréscimo na produção de celulose; vindo a seguir refino de petróleo e produção de álcool (6,9%), em função do item óleo diesel; e metalurgia básica (15,0%), por conta do incremento na fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de alimentos e bebidas (-3,1%) e produtos químicos (-0,9%), influenciados, respectivamente, pela menor produção de farinha e “pellets” da extração do óleo de soja, e óleo de soja refinado; e policloreto de vinila (PVC) e etileno não-saturado.

 

 

( da redação com informações do IBGE)