31 de julho de 2025

Nordeste e Emprego.

Em relação a junho, folha de pagamento caiu 0,2 por cento

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( Brasília-DF, 14/09/2006)  Em julho, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, descontados os efeitos sazonais, recuou 0,2% em relação ao mês anterior. Nas comparações com iguais períodos do ano passado, os resultados registraram as seguintes taxas positivas: 1,9% em relação a julho de 2005, 0,9% no acumulado no ano e 1,7% no acumulado nos últimos doze meses. O indicador de média móvel trimestral se mantém virtualmente estável, com variação de 0,2% em julho. Pelo que observa do estudo do IBGE, a região Nordeste não contribuiu com destaque na evolução nem na queda na folha de pagamento do setor industrial no período.

 

 

No confronto com julho de 2005, a folha de pagamento real registrou expansão de 1,9%, com taxas positivas em onze dos quatorze locais pesquisados. A principal contribuição veio de São Paulo (2,05%), por conta, sobretudo, dos aumentos em produtos químicos (25,8%), alimentos e bebidas (5,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,7%). Vale mencionar também o aumento real da folha de pagamento em Minas Gerais (8,4%), em razão de metalurgia básica (11,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (44,4%) e produtos químicos (15,1%, 1); e da região Norte e Centro-Oeste (8,2%), em função de alimentos e bebidas (8,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (20,6%) e produtos químicos (37,5%). Em sentido contrário, as influências negativas  foram  observadas  no Rio Grande do Sul (-9,8%) e Paraná (-2,9%), devido, respectivamente, à redução da massa salarial em calçados e artigos de couro (-26,1%) e borracha e plástico (-17,4%, 1); e alimentos e bebidas (-9,8%) e madeira (-15,4%).

 

 

Ainda na mesma comparação, a folha de pagamento real aumentou em nove dos dezoito setores fabris investigados, no total do país. Os maiores impactos positivos vieram de produtos químicos (12,6%), alimentos e bebidas (4,4%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,2%). Por outro lado, as maiores quedas vieram de máquinas e equipamentos (-4,2%) e calçados e artigos de couro   (-13,5%).

 

 

No indicador acumulado no ano, o valor real da folha de pagamento registrou expansão de 0,9%, com acréscimo em onze dos quatorze locais. As maiores influências positivas vieram de Minas Gerais (7,6%), devido, sobretudo, aos meios de transporte (14,7%) e metalurgia básica (6,15%, 1); de São Paulo (1,0%), por conta de produtos químicos (30,9%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,6%, 1); e da região Norte e Centro-Oeste (7,9%), em função de alimentos e bebidas (11,0%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (23,9%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-8,2%) e Paraná (-5,1%), por conta, respectivamente, de calçados e artigos de couro (-22,8%) e alimentos e bebidas (-9,6%), foram os locais onde se observaram as principais perdas salariais.

 

 

No total do país, houve aumento na folha de pagamento em oito das dezoito atividades. As contribuições positivas mais significativas vieram de produtos químicos (13,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de  comunicações  (11,7%),  enquanto  máquinas e equipamentos (-9,7%) e calçados e artigos de couro (-13,0%) exerceram as principais pressões negativas.

 

 

            Informações adicionais sobre a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário podem ser encontradas no site  www.ibge.gov.br

 

 

( da redação com informações do IBGE)