31 de julho de 2025

Nordeste e PNAD.

Analfabetismo chega a 20 por cento no Nordeste ;10,2 por cento das pessoas de 10 anos ou mais e 11,1 por cento das com 15 anos ou mais eram analfabetas.

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(Brasília-DF, 15/09/2006) No País, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais de idade era de 10,2% em 2005; e a das pessoas de 15 anos ou mais de idade, de 11,1%. No contingente de 10 anos ou mais de idade, as diferenças regionais permaneceram mais acentuadas: a taxa de analfabetismo variou de 5,4% na região Sul a 20,0% na Nordeste. Para o mesmo grupo etário, o indicador foi de 10,5% para os homens e de 9,9% para as mulheres.

 

Em 2005, na população de 10 anos ou mais de idade, a proporção dos que tinham pelo menos 11 anos de estudo (ensino médio ou equivalente) foi de 27,2%, contra 26,0% em 2004. Refletindo a maior escolarização das mulheres, em 2005 esse indicador para o contingente feminino foi de 28,9%, 3,4 pontos percentuais acima dos homens (25,5%). Essa disparidade mostrou-se mais acentuada na população ocupada: 41,5% das mulheres tinham 11 anos ou mais de estudo, enquanto entre os homens o percentual era de 31,0%.

 

A média de anos de estudo do total da população de 10 anos ou mais de idade (6,7 anos) também foi menor que a da parcela das pessoas ocupadas (7,4 anos). Para a população 25 anos ou mais de idade (que, seguindo o curso normal da escolarização, já teria idade mais que suficiente para ter concluído o nível superior), o número médio de anos de estudo foi de 6,6 anos, enquanto para os ocupados nesse grupo etário, ficou em 7,2 anos.

 

O nível de instrução da Região Nordeste (média de 5,4 anos de estudo) situou-se em patamar mais baixo que o das demais, sendo o do Sudeste o mais elevado (7,4 anos). Também na população ocupada, o Sudeste (8,4 anos) estava na liderança, e o Nordeste tinha o menor indicador (5,7 anos).

 

( da redação com informações do IBGE)