31 de julho de 2025

Bahia e a Indústria.

Setor no Estado recuou 2 pontos percentuais em junho; Recuo já se dá por dois meses consecutivos, garante o IBGE.

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( Brasília-DF, 09/08/2006) Em junho, a produção industrial da Bahia recuou 2,0% e assinalou, pelo segundo mês seguido, decréscimo no índice mês/mês ajustado sazonalmente, acumulando uma perda de 2,5% no período. No confronto com igual mês do ano anterior, observou-se taxa positiva (1,3%) pelo décimo segundo mês consecutivo. O acumulado no primeiro semestre do ano (5,5%) e nos últimos doze meses (5,7%) apontaram crescimento. Nos índices trimestrais, o segundo trimestre de 2006 mostrou avanço tanto em relação a igual período do ano anterior (4,4%), como frente ao primeiro trimestre do ano (0,7%).

 

 

No confronto com igual mês do ano passado (1,3%), apenas quatro das nove atividades industriais contribuíram positivamente, com destaque para celulose e papel (23,7%), em função do aumento na produção de celulose; e produtos químicos (3,4%), por conta da maior fabricação de polietileno de alta densidade, e adubos e fertilizantes. Por outro lado, as pressões negativas vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-2,85%), influenciado pela retração na produção de querosene e de óleos lubrificantes; alimentos e bebidas (-3,25%), em virtude da queda na fabricação de leite em pó e café torrado e moído; e metalurgia básica (-4,4%), por conta do recuo nos itens barra, perfil e vergalhões de cobre, e vergalhoões de aços ao carbono.

 

 

No acumulado para o primeiro semestre do ano, a indústria baiana cresceu 5,5%, com taxas positivas em seis dos nove setores fabris investigados. As maiores influências vieram de celulose e papel (35,0%), devido ao incremento na produção de celulose; refino de petróleo e produção de álcool (9,0%), por conta da maior fabricação de óleo diesel, e gasolina; e metalurgia básica (16,5%), em virtude do acréscimo na produção de barra, perfil e vergalhões de cobre; e vergalhões de aço ao carbono. Em sentido contrário, as principais reduções foram observadas em alimentos e bebidas (-4,5%) e produtos químicos (-0,8%), em função, respectivamente, da menor produção de farinha e "pellets" da extração do óleo de soja, e óleo de soja refinado; e policloreto de vinila (PVC) e etileno não-saturado.

 

 

Por fim, o índice de média móvel trimestral fica praticamente estável (-0,1%) entre maio e junho. O índice assinalado na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre de 2006 fica em 0,7%, um pouco abaixo do observado para o primeiro (1,0%). Vale destacar que a indústria baiana completa o quinto trimestre consecutivo com taxas positivas, acumulando no período uma expansão de 6,5%.

 

 

( da redação com informações do IBGE)