31 de julho de 2025

Nordeste e o Emprego.

Houve aumento do rendimento real em Recife e queda em Salvador.

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( Brasília-DF, 25/05/2006)   Para o cálculo do rendimento real, o deflator utilizado para cada área é o Índice de Preços ao Consumidor - INPC da respectiva região metropolitana, produzido pelo IBGE. Para o rendimento do conjunto das seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa, o deflator é a média ponderada dos índices de preços dessas regiões. A variável de ponderação é a população residente na área urbana da região metropolitana.

 

 

A pesquisa estimou, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas em R$ 1.012,50, apresentando aumento de 0,4% em relação a março. Na comparação com abril de 2005, o quadro também foi de recuperação (4,7%).

 

 

No enfoque regional, em relação a março, houve recuperação em Recife (0,9%), Belo Horizonte (1,4%) e São Paulo (1,5%). Já em Salvador (-4,1%), Rio de Janeiro (-1,0%) e Porto Alegre (-0,7%), o cenário foi de queda no poder de compra do trabalhador.

 

 

Na comparação anual, houve recuperação do poder de compra em  todas as regiões metropolitanas: Recife (6,4%), Salvador (2,0%), Belo Horizonte (2,1%), Rio de Janeiro (2,4%), São Paulo (7,5%) e Porto Alegre (4,1%).

 

 

 

 

 

 

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

 

 

Para o total das seis regiões, registrou-se o seguinte quadro:

 

 

No rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, foi verificada alta de 1,0%, com o rendimento médio sendo estimado em R$ 1.026,90.  Em Recife (2,9%), Belo Horizonte (0,4%), Rio de Janeiro (1,5%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (0,4%) houve recuperação no rendimento nesta categoria. Já em Salvador, o rendimento caiu (-1,2%).

 

 

No rendimento dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, foi assinalada variação positiva no rendimento médio, estimado em R$ 656,90 em abril de 2006 ante R$ 646,34 em março de 2006 (variação de 1,6%).  Em Salvador (0,9%), Rio de Janeiro (5,6%), São Paulo (1,3%) e Porto Alegre (2,4%) houve ganho no rendimento desta categoria, enquanto em Recife (-3,8%) e Belo Horizonte (-2,1%) o quadro foi de perda.

 

 

No rendimento da categoria dos trabalhadores por conta própria, houve variação de (2,1%), com o rendimento médio passando de R$ 788,97 para R$ 805,60. Recife (0,95%), Belo Horizonte (2,0%), Rio de Janeiro (3,7%) e São Paulo (3,3%) apresentaram ganho no rendimento.  Já Salvador (-3,9%) e Porto Alegre (-1,0%) tiveram queda.

 

 

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

 

 

Para o total das seis regiões, o rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, estimado em R$ 1.026,90 apresentou recuperação de 5,3% em relação a abril de 2005. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de: Recife (3,9%), Salvador (1,0%), Belo Horizonte (2,0%), Rio de Janeiro (8,7%), São Paulo (5,6%) e Porto Alegre (4,3%) tiveram ganho no rendimento.

 

 

Para o total das seis áreas, a categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado apresentou recuperação do rendimento de 5,5%, passando de R$ 622,72 para R$ 656,90. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Belo Horizonte (9,2%), Rio de Janeiro (2,9%), São Paulo (12,8%) e Porto Alegre (4,9%) tiveram recuperação no rendimento, enquanto em Recife (-14,7%) e Salvador (-14,2%) houve perda.

 

 

Para o total das seis áreas, o rendimento dos trabalhadores por conta própria apresentou recuperação de 6,7%, passando de R$ 755,28 para R$ 805,60. Recife (7,4%), Belo Horizonte (6,4%), Rio de Janeiro (4,1%), São Paulo (9,8%) e Porto Alegre (12,7%) tiveram alta, enquanto Salvador (-5,0%) apresentou perda no rendimento.

 

 

( da redação com informações do IBGE)