Piauí.
Deputado escreve sobre o Plano Safra anunciado na semana passada pelo Governo.
( Brasília-DF, 30/05/2006) A Política Real publica o pequeno artigo do deputado Júlio César Lima(PFL-PI), um dos mais diligentes parlamentares da região e da bancada do Nordeste. Ele faz uma análise sobre o Plano Safra anunciado na semana passada:
“ Plano Safra 2006-2007
O governo anuncia o plano Safra 2006/2007, no valor de 50
bilhões de reais, segundo informação do Ministério da Agricultura registrada no
jornal O Estado de S. Paulo.
Mas é muito angustiante a situação dos agricultores no meu
estado, o Piauí. Lá, nos dois principais pólos de desenvolvimento do estado,
Uruçuí e Bom Jesus, regiões que estão em ascensão, há grande movimentação
na expectativa desse anúncio do plano Safra do Governo Federal. Espero que
ele não fruste os agricultores e que contemple a renegociação dos débitos
atrasados dos produtores rurais, uma vez que, apesar de se colocar mais
dinheiro nessa área, os agricultores estão inadimplentes com os bancos,
principalmente no tocante ao estoque de débito antigo. Dessa forma, é difícil
viabilizar a produção agrícola do Piauí e de todo o Brasil.
Estou cada dia mais convencido da grandeza e da
importância do IBGE nas pesquisas do nosso país. Chegam a dizer que é o
maior instituto da América Latina de todos os tempos. O IBGE traz
informações sobre dados econômicos, sociais, demográficos, cartográficos, a
fim de que os setores público e privado possam planejar o Brasil para o
futuro, planejar a safra etc.
O censo agropecuário previsto para o ano que vem vai dar
uma dimensão muito grande ao agronegócio brasileiro, que representa 39
bilhões de reais das exportações do nosso país.
Imprescindível registrar, também, o meu descontentamento
com o governo federal pela recusa de pagar a atualização monetária do
Paes, recurso indevidamente retido por quase dois anos pelo governo.
Depois de muitos protestos e identificação em auditoria do Tribunal de Contas
da União, o governo mandou pagar apenas o que devia a preço histórico e ficou de pagar a atualização monetária. Para isso teria de enviar projeto de lei solicitando crédito suplementar — ou complementar, como queiram —, para pagar os prefeitos e os governadores.
Mais de 250 milhões de reais foram
indevidamente retidos pelo governo federal e, depois de muito
protesto, pagos em dezembro passado. Os prefeitos e os
governadores precisam da atualização monetária desses
recursos. Ademais, quando qualquer contribuinte atrasa, o
governo cobra o seu crédito atualizado pela Taxa Selic.”
( da redação com informações do Informativo do PFL)