Nordeste e a Indústria.
Produção industrial do Nordeste cresceu 1,9 por cento; Em janeiro, produção industrial cresce em 12 de 14 locais pesquisados.
(Brasília-DF, 15/03/2006) Em janeiro, a produção regional da indústria apresentou um quadro de resultados positivos em 12 das 14 áreas pesquisadas, na comparação com igual mês de 2005. Pará (10,7%), Espírito Santo (10,1%), Ceará (9,9%), Bahia (6,6%), Rio de Janeiro (5,8%), Amazonas (5,6%), Minas Gerais (5,2%) e Pernambuco (4,3%) assinalaram taxas acima da média nacional (3,2%). Os demais locais com aumentos foram: Santa Catarina (2,1%), região Nordeste (1,9%), São Paulo (1,7%) e Goiás (1,2%). Somente as indústrias do Rio Grande do Sul (-2,0%) e do Paraná (-5,3%) registraram redução.
O resultado de janeiro (3,2%) para o total da indústria nacional mostrou ritmo mais acelerado em relação ao índice do quarto trimestre de 2005 (1,3%). Esse movimento esteve presente em 13 dos 14 locais investigados, com destaque para três locais: Ceará, onde o índice passou de -7,9% no período outubro-dezembro para 9,9% em janeiro; Espírito Santo (de 0,6% para 10,1%) e Pará (de 3,9% para 10,7%). São Paulo, parque industrial de maior peso na indústria geral, apresentou ligeira aceleração no ritmo produtivo entre os dois períodos de comparação (de 1,5% para 1,7%), enquanto Pernambuco foi o único local com perda de dinamismo (de 6,1% para 4,3%).
Nordeste - A produção industrial da região Nordeste apresentou, em janeiro, resultados positivos: 1,9% em relação a janeiro de 2005, taxa superior a observada no quarto trimestre do ano passado (0,6%), e 1,6% no indicador acumulado nos últimos doze meses.
Pelo terceiro mês consecutivo, houve crescimento no indicador mensal da indústria nordestina, com a produção se expandindo em sete das 11 atividades pesquisadas. A principal contribuição positiva para a formação da taxa de 1,9% veio de celulose e papel (26,0%). Em seguida, vale destacar metalurgia básica (12,8%) e refino de petróleo e produção de álcool (4,0%). Por outro lado, alimentos e bebidas (-2,6%) e vestuário (-23,3%) foram os ramos que exerceram as pressões negativas mais significativas.
( da redação com informações do IBGE)