31 de julho de 2025

Nordeste e o Emprego.

Rendimento Médio: Renda em Salvador e Recife vem evoluindo ao longo do ano, mas em relação a outubro passado houve queda em Recife e pequena evolução em Salvador.

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( Brasília-DF, 21/12/2005)  A pesquisa estimou, para o agregado das seis regiões, o rendimento médio real habitualmente recebido em R$ 974,50, apresentando variação de 0,4% em relação a outubro de 2005.  Na comparação com novembro do ano passado, o quadro também foi de recuperação (2,1%).

 

No enfoque regional, em relação a outubro de 2005, o quadro foi de queda nas regiões metropolitanas do Recife (-3,8%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Porto Alegre (-2,0%). As regiões metropolitanas de Salvador (0,5%) e São Paulo (2,2%) apresentaram recuperação e em Belo Horizonte verificou-se estabilidade.

 

A análise regional, na comparação anual, mostra um quadro de recuperação nas  seguintes regiões metropolitanas: Recife (3,2%), Salvador (10,7%), Belo Horizonte (0,5%) Rio de Janeiro (3,2%) e São Paulo (2,1%). Em Porto Alegre houve queda de 2,8%.

 

           

Estabilidade no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, com o rendimento médio sendo estimado em R$ 963,00 em novembro; Apenas as regiões metropolitanas de Recife (-3,7%) Belo Horizonte (-4,7%) e Porto Alegre (-4,6%) tiveram perda nesta categoria. As demais apresentaram recuperação: Salvador (6,2%), Rio de Janeiro (0,7%) e São Paulo (2,2%).

 

 Recuperação no rendimento na categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, com o rendimento médio sendo estimado em R$ 668,40 em novembro ante R$ 643,97 em outubro (variação de  3,8%, 1);  As regiões metropolitana de: Recife (3,7%),  Belo Horizonte (8,2%), São Paulo (7,1%) e Porto Alegre (1,0%) registraram ganho no rendimento desta categoria. Nas regiões de Salvador (-1,9%) e Rio de Janeiro (-3,3%), o quadro foi de perda.

 

Queda no rendimento para a categoria dos trabalhadores por conta própria a variação foi de (-2,6%), com o rendimento médio passando de R$ 803,76 para R$ 782,70. As regiões metropolitana de: Salvador (0,8%),  Belo Horizonte (4,1%)  e, Rio de Janeiro (2,9%),  registraram ganho no rendimento desta categoria. Nas regiões de Recife (-8,0%), São Paulo (-6,4%) e Porto Alegre (-2,6%) o quadro foi de perda.

 

Variações do rendimento médio real habitual da população ocupada, segundo as categorias de posição na ocupação

Análise do rendimento médio dos trabalhadores por grupamento de atividade

 

Na comparação com outubro de 2005, verificou-se:

 

          estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores, dos grupamento de atividade e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) e serviços domésticos;

 

          alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores, dos seguintes grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (0,5%, 1); construção (9,9%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,6%, 1);

 

          queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos seguintes grupamentos: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-0,8%) e  serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,3%).

 

 

No confronto com novembro de 2004, foi verificada:

 

          estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores do grupamento de atividade outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais, 1);

 

          alta no rendimento médio real habitual dos trabalhadores nos grupamentos de atividade: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (6,2%, 1); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (3,6%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,3%) e serviços domésticos (6,9%, 1);

 

 

          queda no rendimento médio real habitual dos trabalhadores no grupamento de atividade: construção (-2,1%, 1); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-0,6%).

 

 

( da redação com informações do IBGE)