Maranhão.
Sebastião Madeira (PSDB-MA) nega que PSDB esteja defendendo impeachment de Lula; parlamentar afirma que opinião do senador Almeida Lima sobre o assunto é pessoal; ao comentar resultados da pesquisa Sensu o tucano afirma que Lula terá dificuldade de se ele
( Brasília-DF, 14/09/2005) O deputado Sebastião Madeira (PSDB-MA) comentou, em entrevista concedida à Política Real hoje, 14, posicionamento do senador Almeida Lima (PSDB-SE), que defendeu em plenário nesta terça-feira, 13, o impeachment do presidente Lula. Madeira negou que PSDB esteja tentando derrubar Lula e afirmou que a posição de Almeida reflete opinião individual e não do partido. “Me parece uma manifestação individual, pessoal, e não do partido. A posição do PSDB é que, a não ser que cheguem provas cabais envolvendo o presidente Lula, o partido não pedirá o seu impeachment. Mas, com 15 senadores, centenas de deputados estaduais, centenas de prefeitos, não podemos impedir que um ou outro façam uma manifestação que não seja do partido”.
CNT-Sensus – Ao comentar os resultados da pesquisa CNT-Sensu divulgados ontem, Madeira afirmou que a aceitação de Lula tem caído, mas ainda não garante que a população duvide dele. “O presidente Lula é talvez o presidente que conseguiu a maior tolerância da população porque qualquer outro já estaria no chão, mas o importante é que a percepção da população já está se movendo. Primeiro, pra desacreditar o presidente, segundo, a percepção de que é o governo mais corrupto da história recente do país. Mesmo assim, o presidente Lula tem muita gente que aposta nele, que acredita, tanto que o único possível candidato até agora nas pesquisas que tem chance de derrota-lo é o presidente de São paulo, José Serra”.
O tucano lembrou que as pesquisas têm mostrado a queda de Lula e afirmou que Lula terá dificuldade de se eleger. “As pesquisas mostram que a situação política de Lula vem se degradando, todos os números mostram uma piora na imagem dele, o que demonstra que esse movimento ainda não se encerrou e continua, crescente, de modo que o presidente vai ter muita dificuldade de construir uma candidatura para a reeleição”.
( por Alessandra Flach)