31 de julho de 2025

Nordeste e o IBGE.

Rendimento-hora caiu para ambos os sexos; Renda dos nordestinos ainda é muito baixa, comparado com o Sudeste.

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(Brasília-DF,24/02/2005)  Houve uma redução de 4,8% no rendimento-hora das mulheres, enquanto o dos homens caiu 2%. Para ambos os sexos a população com nível médio sofreu a maior queda no rendimento-hora: – 8,5%.

 

 

Em 2002, os trabalhadores do Nordeste recebiam, por hora, 53% do rendimento auferido no Sudeste e, em 2003, esse percentual passou para 50%. As mulheres, em 2002, recebiam, por hora, cerca de 86% do rendimento dos homens e, em 2003, a proporção era de 83% .

 

 

( da redação com informações do IBGE)

 

 

Nordeste e o IBGE,Em dez anos, Sul tem a maior taxa de crescimento de famílias com mulheres na chefia e o Nordeste, a mais intensa redução do tamanho das famílias.

 

 

( Brasília-DF,24/02/2005)  De 1993 a 2003, o percentual de famílias com mulheres como pessoa de referência passou de 22,3% para 28,8% do total, em todo o País, um crescimento de quase 30%. Na região Sul, esse percentual cresceu mais de 40%, passando de 18,6% para 26,4%  -  a maior taxa de crescimento entre as regiões brasileiras.

 

 

 

A redução do tamanho das famílias, no período, foi mais intensa no Nordeste, onde o número de pessoas na família passou de 4,1 para 3,5 e o de filhos, de 2,1 para 1,6, em média. O tamanho das famílias está diretamente ligado ao rendimento familiar.  Em 2003, no Brasil, enquanto a média de pessoas e filhos nas famílias com até ¼ de salário mínimo per capita foi de 4,6 e 2,7, respectivamente;  naquelas com rendimento de mais de 5 salários mínimos per capita, tais médias foram de 2,5 e 0,8.

 

 

Em todo o País, a proporção de famílias com rendimento médio per capita de até meio salário mínimo caiu de 32,6% para 24,6%, de 1993 a 2003. Porém, ao observar os dados para os anos finais da década passada e os do início deste milênio, percebe-se que percentuais relativos a estas famílias permanecem nos mesmos patamares. Além disso, em 2003,  o percentual de famílias nordestinas nessa situação era de 45,3%, bem maior do que nas regiões Sul (14,6%) e Sudeste (15,6%).

 

 

Em 2003, em quase 40% das famílias, só uma pessoa trabalhava; em 32%, duas pessoas trabalhavam e em 13% delas, três pessoas. Entre as unidades da federação, o Distrito Federal se destacou:  em 46,6% das famílias, uma só pessoa estava ocupada. Também nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro, os percentuais ficaram em torno de 45%.

 

 

( da redação com informações do IBGE)