31 de julho de 2025

IBGE e o Nordeste.

Síntese dos Indicadores Sociais traz um retrato do Brasil em 2003; Nordeste é retratado no Estudo.

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( Brasília-DF,24/02/2005)  A Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE mostra que, em 2003, os domicílios urbanos brasileiros eram, em sua maioria, próprios  (73,7%), do tipo casa (87,7%), cobertos de telha (74,2%), com paredes de alvenaria  (91%),  servidos por luz elétrica (99,5%), abastecidos por rede geral de água (89,6%), lixo coletado direta ou indiretamente (96,5%), e apresentavam em média 3,5 moradores. Havia televisão a cores em 90,3% deles, e geladeira em 91,7%.

 

 

 A educação continua registrando os maiores avanços, com a média de anos de estudos crescendo um ano e meio ao longo da década e subindo para 6,4 anos em 2003, embora quase um terço (30,3%) da população acima dos 25 anos de idade tenha menos de quatro anos de estudo. O grupo etário que apresentou maior avanço na freqüência à escola foi o de 18 a 24 anos, um aumento de 47% em dez anos, ainda que a defasagem escolar seja marcante em todas as regiões. A diferença em anos de estudo entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres chega a 6,5 anos.

 

 

Em 2003, havia 87,7 milhões de pessoas de dez anos ou mais de idade no mercado de trabalho, e a taxa de desocupação foi de 9,7%. Os jovens, as mulheres e os mais escolarizados eram os mais afetados pelo desemprego. A redução no rendimento do trabalho prosseguiu (-7,5% em relação a 2002), embora a queda da renda dos 40% com menores rendimentos (3%) tenha sido inferior à dos 10% com maiores rendimentos (9%). Com isso, houve ligeira redução da desigualdade entre os rendimentos médios desses dois grupos: em 2002,  eles distavam 18 vezes um do outro e, em 2003, 16,9 vezes. Havia 5,1 milhões de crianças e adolescentes (5 a 17 anos) trabalhando, e 1,3 milhão delas tinham de cinco a 13 anos de idade, contingente eqüivalente à  população de Tocantins.

 

 

Quase metade das mulheres que trabalhavam, ganhavam até um salário mínimo. Cerca de 71% das 2,6 milhões de mulheres que moravam sozinhas tinham mais de 50 anos de idade. Já os  idosos eram 16,7 milhões (9,6%). Quase não houve alteração no número de casamentos, de 1993 a 2003 e, neste último ano, 10% dos cônjuges tinham menos de 20 anos.

 

 

A mortalidade infantil continuou caindo e em 2003 registrou 27 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, mas a taxa de mortalidade de homens (183 mortes por 100 mil habitantes) por causas externas era dez vezes superior à das mulheres  (18 por 100 mil habitantes). Em 1980, entre a população masculina, a taxa de mortes por causas naturais (128 por 100 mil habitantes) superava a de óbitos por causas externas (121 por 100 mil habitantes). Em 2003, as mesmas taxas eram, respectivamente, de 183,8 e 74,9 (por 100 mil habitantes).

 

 

( da redação com informações do IBGE)