Nordeste e as Exportações.

( Brasília-DF,20/01/2005)    Todas as regiões brasileiras, no ano passado, tiveram crescimento positivo em suas vendas para o exterior.  A `Política Real já tinha feito um balanço no final do primeiro semestre do ano passado que já apontava a evolução em alguns estados, especialmente no Maranhão e Rio rande do Nordeste.     Segundo relatório da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, em 2004, este bom desempenho aconteceu de norte a sul do país e treze estados brasileiros (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá, Acre Roraima, Mato Grosso e o Distrito Federal), cresceram acima da média nacional, que foi de 32%. Como já se observava e foi anunciado pela Política Real, Maranhão e Rio Grande do Norte foram os grandes detaques.

 

A região Sudeste, no ano passado, continuou sendo a maior exportadora do Brasil, com variação, se comparado a igual período de 2003, de 34%. O grande destaque da região foi São Paulo, que no período vendeu para o exterior US$ 31,039 bilhões, com crescimento de 34,5%, por conta das exportações de aviões, carne bovina e farelo de soja. Minas Gerais foi outro destaque da região. Com US$ 9,997 bilhões exportados, o estado passou o Rio Grande do Sul e terminou o ano como o segundo maior exportador do Brasil.

 

Em seguida no ranking da Secex está a região Sul, com US$ 24,130 bilhões em vendas para o exterior e crescimento, se comparado a 2003, de 27,9%. O Rio Grande do Sul, mesmo caindo uma posição, continua com variação positiva nas exportações (10%) e vendas para o exterior totalizando US$ 9,879 bilhões. Fumo, calçados e pedaços e miudezas de frango são alguns dos produtos que contribuíram para este bom desempenho.

 

O Nordeste foi a terceira maior região exportadora do país. No ano passado, as exportações da região chegaram a US$ 8,03 bilhões, com variação de 31% se comparado ao ano anterior. A Bahia foi o principal exportador da região, com exportações de US$ 4,063 bilhões e crescimento de 24%. Já o Rio Grande do Norte foi o grande destaque do Nordeste, obtendo no ano passado a maior variação relativa (85%) entre todos os estados nordestinos. Vários produtos contribuíram para o bom resultado do Rio Grande do Norte, entre os quais óleos brutos de petróleo, camarões e melões.

 

O Norte do país obteve um crescimento, no ano passado, de 27% e exportações de US$ 5,272 bilhões. Com exceção do Amazonas, que teve um decréscimo das exportações devido à queda de 51% na exportação de celulares, todos os estados desta região apresentaram variações acima da média brasileira, de 32%. Tocantins, por exemplo, obteve a maior variação relativa do País: 152%, auxiliada pelo crescimento nas vendas externas de farelo de soja (151%) e carne desossada de bovino (375%).

 

 

Segundo relatório da Secex, Centro-Oeste foi a região que obteve o maior crescimento relativo em 2004, com 36,5% e exportações totais de US$ 5,188 bilhões. O Mato Grosso foi o principal exportador da região e o décimo maior do Brasil, com US$ 3,103 bilhões. O grande destaque do Centro-Oeste ficou com o Distrito Federal que, apesar de ainda exportar pouco, US$ 29 milhões no ano passado, apresentou variação positiva de 95%, estimulado principalmente pela venda ao exterior de carne de frango e guindastes.

 

 

( da redação com informações do MDIC)