31 de julho de 2025

Nordeste e o Registro Civil.

Mulheres morrem menos no Nordeste enquanto homens nordestinos são dos que morrem menor por causas violentas; Subnotificação poderia revelar um Nordeste mais violento.

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( Brasília-DF,22/12/2004)   Em 2003, no Brasil, a proporção de óbitos violentos foi de 15,7 para indivíduos do sexo masculino e de 4,1, para as mulheres, ou seja a mortalidade masculina por causas violentas é quase 4 vezes superior à feminina. Em relação a 1993, houve aumento relativo de 13,7 na participação dos óbitos violentos masculinos em relação ao total de óbitos desse sexo, enquanto os percentuais de óbitos femininos mantiveram-se estáveis. No Nordeste, o número de mortes violentas, em 2.003, só não tem números menores que os do Sul do país, porém  existe indícios de subnotificações que dariam pouca convicção da realidade das informações.  Esses números são referentes às mortes de homens. Quanto a mortes de mulheres o Nordeste seria a região com o menor número de mortes violentas.

 

 

Já em relação a 2003, houve uma ligeira redução nos percentuais. Também houve quedas na maioria das regiões, exceto a Nordeste e a Centro-oeste (onde o percentual de mortes violentas dos homens sofreu ligeira elevação, no período), além da Sudeste (onde o percentual de mortes violentas entre as mulheres elevou-se em 0,1 ponto percentual).

 

 

A Região Centro-Oeste apresenta as maiores incidências de óbitos relacionadas a essas causas específicas, com percentuais acima de 19 para os homens e de 6, para as mulheres, com tendência clara ao declínio nesse caso (chegara a 9 em 1996). Em função do subregistro de óbitos, particularmente nas regiões Nordeste e Norte, há que se relativizar as comparações. Apesar dessas limitações, as informações coletadas indicam a gravidade do problema, principalmente em áreas onde a cobertura das informações é mais completa.

 

 

( da redação com informações do IBGE)