Nordeste, emprego e indústria.
Horas pagas no setor aumentou ; Nordeste foi o destaque positivo, mas a Bahia, isoladamente, foi o negativo.
(Brasília-DF,18/05/2004) O total de horas pagas aos trabalhadores mantém trajetória de crescimento. Após o crescimento de 2,2% entre janeiro e fevereiro, em março, o total de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,5%, já descontadas as influências sazonais. No entanto, na comparação com igual mês do ano anterior houve crescimento (1,0%). Os indicadores para períodos mais abrangentes apontam queda: -0,2% no acumulado do ano e –1,0% nos últimos doze meses. A jornada média de trabalho no mês de março cresceu 1,0% no indicador mensal e 0,5% no acumulado do ano e, nos últimos doze meses, manteve-se estável.
Entre fevereiro e março, o indicador de média móvel trimestral assinala crescimento de 0,8% na jornada de trabalho, mantendo a trajetória ascendente iniciada em janeiro deste ano.
Na comparação com março de 2004, o indicador do número de horas pagas do setor industrial teve aumento de 1,0%, reflexo do comportamento positivo de 10 dos 14 locais e de 11 dos 18 setores pesquisados. Os setores que mais contribuíram para este desempenho positivo foram máquinas e equipamentos (14,5%), alimentos e bebidas (2,4%) e fabricação de meios de transporte
(6,4%), enquanto que as principais quedas vieram de vestuário (-10,3%), papel e gráfica (- 5,7%) e têxtil (-5,7%).
Na análise por região, os destaques positivos foram Nordeste (4,1%),Minas Gerais (4,1%) e São Paulo (0,5%). Já as principais pressões negativas, vieram de Rio de Janeiro (-4,4%), Espírito Santo (-5,9%) e Bahia (-0,9%).
No Nordeste, alimentos e bebidas (16,0%), calçados e couro (12,2%) e papel e gráfica (15,0%) foram os destaques positivos.
( da redação com IBGE)