Nordeste, emprego e indústria.
Em março, emprego industrial cresce 0,4%; No Nordeste, crescimento foi acima da média,1,7%.
(Brasília-DF,18/05/2004) Na passagem de fevereiro para março, o emprego na indústria cresceu 0,4% na série com ajuste sazonal, o terceiro resultado positivo consecutivo, acumulando, entre dezembro de 2003 e março de 2004, 1,7% de crescimento. Este movimento de expansão é confirmado pelo índice de média móvel trimestral, que aponta um aumento de 0,5% no primeiro trimestre do ano. Nas demais comparações, o emprego industrial permanece com taxas negativas: -0,1% na comparação com março de 2003; -0,7% no acumulado no ano e -1,0% no dos últimos doze meses.
Na comparação com março de 2003, oito dos quatorze locais pesquisados tiveram resultados negativos no emprego industrial.
Na formação da taxa global (-0,1%), as indústrias de São Paulo (-0,7%) e, em conseqüência, as da região Sudeste (-0,5%) responderam, mais uma vez, pelas principais contribuições negativas. Esses resultados foram influenciados, em grande parte, pelas quedas em vestuário (-23,6% em São Paulo e -16,9% no Sudeste) e papel e gráfica (-14,2% e -10,9%, respectivamente). Rio de Janeiro (-3,9%) e Rio de Grande do Sul (-1,4%) também pressionaram negativamente o índice geral, influenciados, sobretudo, pelas reduções em vestuário (-19,1%) e calçados e couro (-8,1%), respectivamente.
Em contraposição, entre os locais que ampliaram o emprego, destacaram-se Minas Gerais (3,2%), seguido por Nordeste (1,7%) e região Norte e Centro-Oeste (1,7%), todos impulsionados por alimentos e bebidas, cujo setor apresentou taxas de 14,9%; 10,7% e 2,0% nos respectivos locais.
Ainda nesta comparação, foram observadas quedas em oito dos dezoito setores analisados.
A maior pressão negativa foi de vestuário (-9,9%), seguida de papel e gráfica (-7,3%), têxtil (- 5,8%) e minerais não-metálicos (-5,1%). Por outro lado, entre os dez ramos que tiveram
crescimento no emprego, o destaque positivo foi máquinas e equipamentos (13,5%).
Na análise trimestral, houve desaceleração no ritmo de queda do nível de emprego na passagem do último trimestre do ano passado (-1,9%) para o primeiro deste ano (-0,7%). Este movimento atingiu nove dos quatorze locais pesquisados, sendo mais relevante em Minas Gerais, onde a taxa passou de -0,3% para 3,2%, e em Pernambuco (de -1,9% para 1,4%). Entre os setores, 12 ramos tiveram aumento na passagem do último trimestre de 2003 para o primeiro trimestre de 2004, com destaque para máquinas e equipamentos, cuja taxa passou de 3,4% para 10,5%.
( da redação com IBGE)