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  • 26/01/2021 07h41

    CRISE NA PANDEMIA: Associação Médica Brasileira, sobre fura-filas, diz que exceções não devem empanar “o nobre, exaustivo e incansável” trabalho dos profssionais de saúde

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    Foto: AMB

    César Eduardo Fernandes é presidente da AMB

    ( Publicada originalmente às 14h 21 do dia 25/01/2021) 

    (Brasília-DF, 26/01/2021) A Associação Médica Brasileira(AMB) divulgou nota nesta segunda-feira,25, se posicionando em face das notícias de fura-filas para receber vacinas do covid-19 envolvendo médicos.  A entidade fala do compromisso história da classe médica com a saúde do povo brasileiro e diz que exceções  não devem empanar “o nobre, exaustivo e incansável trabalho até agora realizado pela classe de profissionais de saúde”.

    A AMB expressa a convicção de que os médicos do Brasil cultivam sólidos princípios éticos e compromisso com a saúde da população. Nos solidarizamos com a sociedade brasileira pelos enormes sofrimentos impostos pela pandemia e com os comprometidos médicos e demais profissionais de saúde que têm, mais do que nunca, nesse momento, demonstrado o quanto prezam pela saúde e a vida de seus pacientes.

    Não podemos permitir que exceções empanem o nobre, exaustivo e incansável trabalho até agora realizado pela classe de profissionais de saúde. Nosso respeito e gratidão a cada um deles.”, diz parte da nota.

    Nota sobre os fura-filas em vacinação da Covid-19 :

    A Associação Médica Brasileira (AMB) vem a público se posicionar oficialmente sobre recentes notícias veiculadas pela imprensa acerca da obediência à estratificação pré-estabelecida para a vacinação de grupos prioritários contra a Covid-19.

    Conforme estas reportagens, entre os transgressores estariam pessoas fora da área de saúde e também profissionais de saúde, incluindo médicos, que não atuam diretamente na linha de frente do atendimento de pacientes suspeitos ou com COVID-19.

    A situação é constrangedora e reprovável sob todos os aspectos.

    O país atravessa crise sanitária sem precedentes, sendo que o número de vacinas disponíveis entre nós é, hoje, insuficiente para todos agentes de saúde e demais grupos prioritários.

    Mais do que nunca, é imperioso o senso de cidadania. Em sua maioria, os profissionais de saúde têm plena consciência e compreensão solidária sobre a prioridade em se vacinar, indistintamente, apenas os trabalhadores que atuam na linha de frente.

    Vacinar é um ato de cidadania. Interesses individuais e a busca por vantagens indevidas não podem se sobrepor, em instante algum, ao bem comum. Portanto, cabe às autoridades e aos órgãos responsáveis a fiscalização e a responsabilização destas irregularidades.

    A AMB expressa a convicção de que os médicos do Brasil cultivam sólidos princípios éticos e compromisso com a saúde da população. Nos solidarizamos com a sociedade brasileira pelos enormes sofrimentos impostos pela pandemia e com os comprometidos médicos e demais profissionais de saúde que têm, mais do que nunca, nesse momento, demonstrado o quanto prezam pela saúde e a vida de seus pacientes.

    Não podemos permitir que exceções empanem o nobre, exaustivo e incansável trabalho até agora realizado pela classe de profissionais de saúde. Nosso respeito e gratidão a cada um deles.

    Reponsabilidade, cidadania e vacinação: pilares ao combate COVID-19.

    Associação Médica Brasileira

    2021, janeiro

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr) 

     


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