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  • 21/01/2021 07h36

    Após conversa com embaixador chinês, Maia afirma que não existem “obstáculos políticos” que atrasam envios de insumos para fabricação de vacinas no Brasil

    Entretanto, em entrevista ao canal “GloboNews”, o ainda presidente da Câmara até 31 de janeiro afirmou que a reciproca não é verdadeira e que a ideologização por parte do governo brasileiro impediu o “diálogo” entre os dois países
    Foto: Arquivo da Política Real

    Rodrigo Maia

    ( Publicada originalmente às 12h 36 do dia 20/01/2021) 

    (Brasília-DF, 21/01/2021) Após conversar na manhã desta quarta-feira, 20, em reunião virtual, com embaixador chinês, Yang Wanming, no Brasil, o ainda presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em entrevista ao canal televisivo de notícias por assinatura “GloboNews”, que não existem “obstáculos políticos”, de acordo com o governo da República Popular da China, que impedem e atrasam o envio dos insumos produzidos e retidos naquele país e que são necessários para a fabricação de vacinas, no Brasil, contra o novo coronavírus (covid-19), que já matou mais de 211 mil brasileiros.

    Entretanto, o parlamentar do DEM fluminense afirmou que o mesmo não acontece por parte do governo brasileiro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em virtude da extrema contaminação de ideologização pelas autoridades domésticas contra o regime de governo daquele país. E que isso teria, segundo ele, impedido o o governo do Brasil em promover um “diálogo” com a China, em busca da solução da retenção dos insumos necessários para a produção de imunizantes contra o covid no território brasileiro.

    “Ele disse que não haveria obstáculos políticos para a exportação dos insumos da China. (…) A reunião foi muito positiva. [O embaixador falou da] boa vontade do governo chinês e que, nitidamente, tem falado com o [seu] governo e que estes trâmites técnicos estarão sendo superado rapidamente, e que ele vai trabalhar para a exportação dos insumos e vai nos atualizar da posição do governo e da possibilidade da exportação de insumos para o nosso país”, falou Maia.

    “A informação que eu tenho não houve nenhum diálogo entre o governo brasileiro com o governo chinês. Não foi obtida na conversa com ele, foi de membros da embaixada [chinesa] e essa informação que tenho, infelizmente, faz sentido. Infelizmente a questão ideológica tem prevalecido [por parte do governo brasileiro] em relação a salvar vidas no Brasil”, complementou.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     


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