31 de julho de 2025
EMPREGO E RENDA

PNAD contínua registra desocupação de 5,2%, seria a menor desocupação medida na série histórica desde 2012, informa o IBGE

Veja mais

Por Politica Real com assessoria
Publicado em
PNAD contínua do IBGE Foto: site do IBGE

(Brasília-DF, 30/12/2025). Na manhã desta terça-feira, 30, o IBGE divulgou a sua PNAD contínua do trimestre encerrado em novembro de 2025 informando que a  taxa de desocupação ficou em 5,2%, foi a menor da série histórica iniciada em 2012, recuando nas duas comparações: -0,4 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre móvel anterior (5,6%) e -0,9 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2024 (6,1%).

A população desocupada (5,6 milhões) foi o menor contingente da série histórica, recuando 7,2% (menos 441 mil pessoas) no trimestre e caindo 14,9% (menos 988 mil pessoas) no ano.

A população ocupada (103,0 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,6% (601 mil pessoas) no trimestre e 1,1% (mais 1,1 milhão) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 59,0%, recorde da série histórica, variando 0,2 p.p. no trimestre (58,8%) e ficando estável no ano (58,8%).

A taxa composta de subutilização (13,5%) foi a mais baixa da série, recuando nas duas comparações: -0,6 p.p. frente ao trimestre anterior (14,1%) e – 1,7 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (15,3%). A população subutilizada (15,4 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014 (15,3 milhões), recuando nas duas comparações: -3,9% (menos 627 mil) no trimestre e -11,9% (menos 2,1 milhões) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas (4,5 milhões) ficou estável no trimestre e caiu 9,1% (menos 457 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (66,0 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 1,9% (mais 1,2 milhão de pessoas) no ano.

A população desalentada (2,6 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com estabilidade no trimestre e queda de 12,9% (menos 386 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,3%) não teve variação significativa no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.

O número de empregados no setor privado (53,0 milhões) foi recorde da série, mas sem variações significativas no trimestre ou no ano.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde da série (39,4 milhões), com estabilidade no trimestre e alta de 2,6% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,6 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 3,4% (menos 486 mil pessoas) no ano. O número de empregados no setor público (13,1 milhões) foi recorde da série histórica, com alta de 1,9% (mais 250 mil pessoas) no trimestre e de 3,8% (mais 484 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões) foi recorde da série histórica, mantendo-se estável no trimestre e crescendo 2,9% (mais 734 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 37,7% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais), abaixo dos 38,0 % (ou 38,9 milhões) observados no trimestre encerrado em agosto e também dos 38,8 % (ou 39,5 milhões) atingidos no trimestre encerrado em novembro de 2024.

Rendimento

O rendimento real habitual de todos os trabalhos ( R$ 3.574 ) foi recorde, com altas de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano.

A massa de rendimento real habitual (R$ 363,7 bilhões) foi novamente recorde, com alta de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.

O contingente na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de setembro a novembro de 2025, foi estimado em 108,7 milhões de pessoas, com estabilidade em ambas as comparações.

A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre móvel anterior mostrou aumento de pessoas ocupadas apenas no grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 492 mil pessoas), com estabilidade nos demais.

Frente ao trimestre de setembro a novembro de 2024 houve aumento em dois grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (3,9%, ou mais 222 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,6%, ou mais 1,0 milhão de pessoas). Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (6,0%, ou menos 357 mil pessoas) e estabilidade nos demais.

 

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)