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- Contato Brasil, 30 de dezembro de 2024 13:13:08
(Brasília-DF, 10/10/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em leve queda e no Brasil atenção para dados de vendas no varejo restrito e ampliado relativas ao mês de agosto.
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Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em leve queda (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,2%), no aguardo da publicação dos dados de inflação ao consumidor americano. Para amanhã, o mercado antecipa dados de inflação ao produtor e balanços referentes ao terceiro trimestre dos bancos JP Morgan, Wells Fargo e da gestora Blackrock.
Índices chineses fecharam em alta (HSI: 3,0%; CSI 300: 1,1%), na expectativa de novos anúncios de estímulos fiscais pelo governo durante o fim de semana. Na Europa, as bolsas operam mistas, e o índice pan-europeu apresenta estabilidade (Stoxx 600: 0,0%).
Economia
Nos Estados Unidos, a ata da última reunião do FOMC, divulgada nesta quarta-feira, reforçou a percepção de que houve uma divisão maior em relação ao corte de juros inicial com indicação de que alguns membros preferiram iniciar o ciclo de cortes com uma queda mais modesta (25 pontos-base). Além disso, a ata trouxe mais informações sobre os riscos para a inflação, que todos os dirigentes concordaram que haviam diminuído. Finalmente, acreditamos que a ata reforça a perspectiva de reduções menores (25 pontos-base) nas próximas reuniões. Ainda sobre o tema, é importante destacar a entrevas da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que apoiou o
IBOVESPA-1,18% | 129.962 Pontos. CÂMBIO+1,01% | 5,59/USD
Ibovespa
O Ibovespa fechou em queda de 1,2%, aos 129.963 pontos, abaixo dos 130 mil pontos pela primeira vez desde começo de agosto, com 76 dos 86 papeis do índice fechando em queda, após um IPCA de setembro que veio abaixo das expectativas.
O principal destaque negativo da sessão foram papeis cíclicos como Yduqs (YDUQ3, -6,5%) e Cogna (COGN3, -6,3%), que devolveram parte dos ganhos adquiridos no começo deste mês, pressionados pela abertura da curva de juros. Já a Usiminas (USIM5, +4,5%) foi o principal destaque positivo, superando queda do pregão passado, após elevação na recomendação do papel por um banco de investimentos.
Nesta quinta-feira, será publicado o CPI de setembro, e, no Brasil, os dados de vendas no varejo de agosto. Pela temporada de resultados internacional do 3T24, teremos Domino’s.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira (09) com forte abertura por toda a extensão da curva. No Brasil, discussões sobre o aumento da isenção do imposto de renda até R$ 5 mil para pessoas físicas e a concessão de R$ 5,9 bilhões de crédito por parte do BNDES a empresas elevaram a cautela dos investidores com a política fiscal do país. O DI jan/25 fechou em 11,112% (alta de 1,8bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,51% (alta de 20,6bps); DI jan/27 em 12,575% (alta de 24bps); DI jan/29 em 12,535% (alta de 20,2bps).
Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos fecharam em 3,99% (+1,0 bp) e os de dez anos em 4,06% (+2,0 bps). corte maior de juros em setembro e indicou concordar com um ou dois cortes neste ano.
No Brasil, os dados de inflação divulgados nesta quarta-feira mostraram um avanço da inflação em 12 meses, que subiu de 4,24% em agosto para 4,42% em setembro. As aberturas mostraram alguma desaceleração pontual em serviços e preços de bens industriais bem-comportados. Entretanto, consideramos que o cenário prospectivo ainda é desafiador, devido à rigidez da inflação de serviços e à aceleração dos preços ao produtor e das proteínas, e mantemos nossa previsão para o IPCA de 2024 em 4,6%.
Na agenda do dia, destaque para o índice de preços ao consumidor (CPI) relativa a setembro nos Estados Unidos. A expectativa do mercado é de que o indicador cheio caia de 2,5% para 2,3%, mas o núcleo – que exclui alimentos e energia – deve permanecer em 3,2%. Os dados de inflação podem corroborar o cenário de desaceleração no corte de juros pelo Federal Reserve.
No Brasil, teremos a divulgação dos dados de vendas no varejo restrito e ampliado relativas ao mês de agosto. Esperamos uma queda no varejo restrito de 0,7%, enquanto o varejo ampliado deve crescer 0,2% puxado pelas vendas de carros, motos, partes e peças.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)