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Nordestinas
  • 11/06/2021 09h39

    ECONOMIA: Setor de Serviços avançou 0,7% em abril; após queda drástica em março números avançam mas setor ainda não voltou ao pré-pandemia

    Veja os números
    Foto: SBT news

    Serviços às famílias avançaram em abril, aponta IBGE

    (Brasília-DF, 11/06/2021) O mercado estava ansioso aguardando os números desta sexta-feira,11. O IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta manhã os números da sua Pesquisa Mensal de Serviços ( PMS) referente a abril de 2021.  Depois de uma queda drástica que atingiu o setor em março, quando ficou em -3,1%, há um avanço, mas não chega a ser uma recomposição. 

    Face a isso, o setor de serviços se encontra 1,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, enfim ainda não chegamos ao patar pré-pandemia.  Na série sem ajuste sazonal, frente a abril de 2020, o setor avançou 19,8%, segunda taxa positiva seguida e a mais intensa da série, iniciada em janeiro de 2012. O acumulado no ano foi de 3,7% e o acumulado em 12 meses ainda está negativo (-5,4%).

    Sobre os avanços e recuos

    O avanço no mês de abril foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas: informação e comunicação (2,5%), que acumulou ganho de 4,7% nos últimos três meses; e serviços prestados às famílias (9,3%), que recupera somente uma pequena parte da queda de 28,0% registrada em março.

    Os únicos resultados negativos deste mês, por outro lado, foram os serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), alcançando a segunda taxa negativa seguida no período março-abril (-2,0%); e os outros serviços (-0,9%) eliminando pequena parte do ganho acumulado de 6,2% entre fevereiro e março. O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,0%) assinalou estabilidade em abril, após ter recuado 3,1% em março.

    A média móvel trimestral avançou 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2020.

    Houve altas em quatro das cinco atividades: informação e comunicação (1,6%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,3%) mantiveram a trajetória ascendente desde julho de 2020, assim como o volume de serviços no Brasil como um todo. O setor de outros serviços (1,7%) interrompe três taxas negativas seguidas. Em contrapartida, os serviços prestados às famílias (-4,9%) emplacaram o segundo resultado negativo seguido.

    Abril de 2020

    Em abril de 2021, o volume do setor de serviços avançou 19,8% frente a abril de 2020, a segunda taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Houve avanço em todas as cinco atividades e em 78,3% dos 166 tipos de serviços investigados.

    Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (30,7%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços, impulsionado, em grande medida, pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de transporte rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; transporte aéreo; concessionárias de rodovias; correio nacional; e operação de aeroportos.

    O crescimento do setor foi explicado não só pelos segmentos de transportes de carga e de apoio logístico, que mantiveram o bom desempenho iniciado em meados do ano passado, mas também pelo avanço observado no transporte de passageiros, que se beneficiaram da baixa base de comparação, uma vez que abril de 2020 foi o primeiro mês de isolamento social por conta da COVID 19.

    O avanço no setor de serviços de informação e comunicação (12,8%) se deveu ao aumento de receita nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; atividades de TV aberta; outras atividades de telecomunicações; e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet.

    Os serviços profissionais, administrativos e complementares (10,9%) tiveram altas nos segmentos de soluções de pagamentos eletrônicos; administração de programas de fidelidade; serviços de engenharia; gestão de ativos intangíveis; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; locação de automóveis; e organização, promoção e gestão de feiras, congressos, convenções.

    Os serviços prestados às famílias (65,8%) foram influenciados pelos restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico.

    O avanço no setor de outros serviços (16,8%) se deve a corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; atividades imobiliárias; e de apoio à produção florestal.

    No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve expansão de 3,7%, com quatro das cinco atividades de divulgação apontando taxas positivas e crescimento em metade (50,0%) dos 166 tipos de serviços investigados.

    Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,7%) e informação e comunicação (5,8%).

    Os demais avanços vieram de outros serviços (5,2%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%).

    A única influência negativa veio dos serviços prestados às famílias (-15,3%), pressionados, especialmente, pela queda nas receitas de restaurantes; hotéis; de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e de atividades de condicionamento físico.

    Estados

    Regionalmente, 13 das 27 unidades da Federação tiveram expansão no volume de serviços em abril de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As expansões mais relevantes vieram de São Paulo (0,5%), seguido pelo Distrito Federal (4,8%) e Paraná (1,5%). Por outro lado, as principais retrações vieram de Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-2,4%).

    Frente a abril de 2020, o avanço na taxa para o Brasil (19,8%) foi acompanhado por todas as 27 Unidades da Federação. A principal contribuição ficou com São Paulo (20,1%), seguido por Rio de Janeiro (17,1%), Minas Gerais (21,5%), Rio Grande do Sul (26,1%), Santa Catarina (29,3%) e Paraná (16,9%).

    No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve avanços em 19 das 27 unidades da Federação. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (4,1%), seguido por Minas Gerais (9,2%), Santa Catarina (13,7%), Rio de Janeiro (1,5%) e Mato Grosso (13,2%). Por outro lado, Distrito Federal (-4,9%), Bahia (-3,5%) e Pernambuco (-3,0%) registraram as influências negativas mais relevantes sobre índice nacional.

    Turismo

    O índice de atividades turísticas recuou 0,6%  em abril frente ao mês anterior, após forte retração em março (-23,1%), mês em que houve um maior número de limitações ao funcionamento de determinados estabelecimentos. O segmento de turismo, agora, ainda necessita crescer 81,9% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado.

    A metade das 12 UFs pesquisadas acompanharam o recuo nacional, com as principais influências negativas no Rio de Janeiro (-2,7%), Minas Gerais (-4,4%), Espírito Santo (-13,4%) e Bahia (-3,1%). Em sentido oposto, São Paulo (2,9%) exerceu o maior impacto positivo, seguido por Paraná (9,7%), Rio Grande do Sul (12,4%) e Santa Catarina (8,3%).

    Frente a abril de 2020, o volume de atividades turísticas no Brasil subiu 72,6%, maior alta da série iniciada em 2012, após treze taxas negativas seguidas. O índice foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita nos ramos de restaurantes; hotéis; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e locação de automóveis. As 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (49,3%) e Rio de Janeiro (86,7%), seguidos por Bahia (123,1%), Minas Gerais (54,8%), Paraná (86,1%) e Pernambuco (127,4%).

    No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas recuou 17,4% frente a igual período de 2020, pressionado, sobretudo, pelas reduções nas receitas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê. Houve recuos nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (-26,4%), Rio de Janeiro (-12,9%), Minas Gerais (-16,6%), Paraná (-17,3%), Ceará (-28,0%) e Rio Grande do Sul (-17,7%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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