31 de julho de 2025
Nordeste e Impeachment

Solidariedade declara “Tchau Querida” e agita plenário parodiando música de Geraldo Vandré

Líder do bancada, Genecias Noronha (CE), e o presidente nacional do partido, Paulinho da Força foram duros nas criticas ao governo Dilma

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( Publicada originalmente às 16h 54 do dia 17/04/2016) 

 

(Brasília-DF, 18/04/2016) O Partido Solidariedade (SD) provocou agitação no Plenário Ulysses Guimarães na tarde deste domingo, 17, ao se manifestar sua posição e orientar seus parlamentares sobre a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O tempo determinado à liderança partido foi divididos entre suas expressões da legenda. Primeiro falou o líder do bancada na Câmara, deputado Genecias Noronha (CE).

O parlamentar cearense provocou agitação entre os deputados presentes quando disse “Tchau Querida”, em referência ao movimento que o partido lançou na semana passada, em frente ao Palácio do Planalto.

Crime e ataques

Antes, Geneciais disse que “não há mais dúvida de que os crimes de responsabilidade foram cometidos”. Segundo ele, o que se observa nos discursos dos governistas é, que, por falta de argumentos, classificam o processo de golpe.

O líder ainda criticou ainda os ataques ao vice-presidente Michel Temer, classificando de golpe a campanha da presidente em 2014, quando prometera não aumentar os preços de várias tarifas, o que acabou ocorrendo em 2015.

Já o presidente nacional do partido, deputado Paulo Pereira da Silva (o Paulinho da Força /SP), foi mais duros nas criticas ao governo Dilma e provocou uma agitação maior no Plenário.

“Dilma vai embora...”

Ele lembrou que o seu partido foi o primeiro a pedir o impeachment em fevereiro. “Estamos em um dia histórico para tirar um governo que levou o Brasil à crise econômica.”

E encerrou a sua fala pedindo que todos os deputados que fosse a favor do afastamento da presidente Dilma ficasse de pé, e seguida cantou: “Dilma vai embora que Brasil não quer você/ e leva o Lula e os bandidos com você”.

O verso é uma referência ao refrão da música “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, que diz: “Vem vamos embora que esperar não é sofrer / quem sabe faz a hora não espera acontecer”.

(Por Gil Maranhão – Para Agência Política Real. Edição: Genésio Jr.)